Saúde do DF espera realizar 26 mil cirurgias eletivas até o segundo semestre de 2025
Medida será adotada com a contratação de 150 anestesistas que começam a atuar nos hospitais públicos nesta segunda
Brasília|Do R7, em Brasília
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal pretende realizar até o segundo semestre de 2025 cerca de 26 mil cirurgias eletivas. A medida será realizada com a contratação de 150 profissionais anestesistas que começam a atuar na rede pública da capital nesta segunda-feira (17). A contratação dos profissionais teve investimento de R$ 20 milhões.
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Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, as últimas tentativas de nomear anestesistas como servidores tiveram baixa adesão. Por isso, a contratação recente aconteceu de maneira jurídica, incluindo profissionais individuais, empresas e cooperativas. “Teremos anestesistas operando em todos os hospitais da rede. Esta semana, eles já conheceram as equipes de trabalho e as características das salas de cirurgia”, disse.
Diretora de serviços de Urgência e Cirurgia da Secretaria de Saúde, Juliana Leão afirma que o contrato é inédito. “No ano passado, realizamos mais de 86 mil cirurgias eletivas e de urgência. Esse novo modelo de contratação ocorre como uma das inúmeras estratégias da pasta para preencher as vagas necessárias”, destaca.
Referência técnica distrital de anestesiologia, a médica Lucila Annie Baldiotti Farias afirma que essa contratação permitirá o pleno aproveitamento de todas as salas cirúrgicas da Secretaria de Saúde. “Com mais profissionais, todas as equipes cirúrgicas terão condições de operar. Hoje, elas precisam se revezar de acordo com a disponibilidade de anestesistas”, explica.
Com essa modalidade proposta de credenciamento, os pagamentos ocorrerão por número de anestesias realizadas, ou seja, por produção. “Dessa forma, evitamos o desperdício de recursos por licenças inesperadas ou falta de equipe, e conseguiremos atender à demanda reprimida”, acrescenta Farias.
Neste mês, a Secretaria entregou 11 novos aparelhos de anestesia a hospitais da rede pública para ampliar a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. O investimento foi de R$ 3,2 milhões.