Secretária da COP diz que Brasil tem conseguido ‘meios de consenso’ sobre financiamento de países ricos
Assunto é um dos temas sem concordância entre as nações e voltará a ser debatido no fim da tarde; Ana Toni conversou com o R7
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, enviada especial a Belém
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
A secretária-executiva da COP30, Ana Toni, declarou nesta quarta-feira (12) que o Brasil tem conseguido chegar a um “consenso” sobre o financiamento de países ricos a nações em desenvolvimento.
O assunto, que prevê recursos de combate às mudanças climáticas, é alvo de discordância entre os participantes da COP30.
“Fizemos as consultas que prometemos fazer, e agora vai ter uma reunião para ver onde é que a gente está e, aí, decidir se tem próximos passos que precisam ser tomados”, afirmou Ana Toni com exclusividade ao R7.
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A secretária-executiva admitiu que há dificuldades, mas ressaltou os esforços do Brasil.
“Eu acho que a gente está conseguindo encontrar meios para trazer consenso entre as partes. Então, vamos esperar. Acho que vai ter um bom resultado hoje”, completou.
Entenda
A presidência brasileira tenta alcançar um acordo em torno do tema. Para não impedir o início das negociações, o item foi retirado da agenda antes do começo da COP30. Ficou decidido que o assunto, junto a outros três tópicos, será tratado em separado.
Na total, a agenda tem 145 itens. Para que a COP comece, os 194 países participantes — mais a União Europeia — precisam concordar sobre todos os assuntos. Por isso, foi acordada a discussão à parte.
Além do financiamento de países ricos a nações em desenvolvimento, os temas ainda sem consenso incluem as chamadas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas, na sigla em inglês); relatórios de transparência e medidas unilaterais de comércio.
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