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Secretaria de Economia investiga sonegação de R$ 190 milhões em impostos no Distrito Federal

Auditores cumprem 84 autos de infração e apreensão nesta quinta em rodovias e comércios; veja

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Operação segue até o fim do dia
Operação segue até o fim do dia Secretaria de Economia/Divulgação

A Secretaria de Economia do Distrito Federal investiga a sonegação de R$ 190 milhões em impostos. A operação começou às 4h da manhã desta quinta-feira (25) e cumpre 84 autos de infração e apreensão em lojas comerciais e de shoppings, em transportadores e no aeroporto da capital do país. Ao todo, 70 auditores fiscais da Receita fazem parte da operação.

Segundo a Secretaria, a sonegação teria acontecido sob o montante de R$ 526,7 milhões em mercadoria. O coordenador de Fiscalização Tributária da pasta, Silvino Nogueira Filho explica que o cumprimento dos autos desta quinta vem de investigação que começou ainda no ano passado.

A ação está dividida em duas fases. “A primeira fase é a que nós estamos, em rodovias do DF, aeroportos e transportadoras; já a segunda fase vai ocorrer em estabelecimentos de shoppings de Brasília para verificar a regularidade das máquinas de cartão de crédito e meios de pagamento adotados, por exemplo”, detalha. Os agentes devem atuar nas ruas até o fim do dia.

Filho declara que a pasta identificou o uso de máquinas de cartão de outros estados no DF, “desviando recursos que poderiam está aqui na capital”. “Há uma prática reiterada em querer sonegar, e esse tipo de operação faz com que a gente possa combater isso mais fortemente, tornando uma arrecadação espontânea dos comerciantes”, disse.


Mais agilidade

A operação é a primeira realizava pela Secretaria de Economia, recriada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na última sexta-feira (19) em decisão no Diário Oficial. A pasta une a Secretaria da Fazenda e a Secretaria de Planejamento, Administração e Orçamento em uma nova superpasta, sob o comando de Ney Ferraz, que até então estava como secretário de Planejamento.

Ao R7, Ney Ferraz disse que a intenção ao juntar as duas pastas é diminuir a burocracia e os processos dentro do governo. "Agora, a arrecadação estará mais próxima do planejamento e da execução. Acreditamos que esse modelo pode ajudar a dar mais agilidade, transparência e controle das ações", disse.

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