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Segundo avião com brasileiros resgatados em Israel chega ao Brasil; veja imagens

Até o momento, 425 brasileiros já foram repatriados por meio de ação conjunta entre o Itamaraty e o Ministério da Defesa 

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

425 pessoas já foram repatriadas pelo governo
425 pessoas já foram repatriadas pelo governo

A segunda aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que resgatou os brasileiros da zona de confronto entre Israel e o grupo terrorista Hamas pousou na base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (12). Além dos 214 passageiros, um cachorro e três gatos estavam a bordo. Até o momento, 425 brasileiros já foram repatriados por meio de ação conjunta entre o Itamaraty e o Ministério da Defesa.

O voo teve duração de cerca de 14 horas e pousou em solo brasileiro às 3h (horário de Brasília).

O presidente Lula ressaltou que o governo vai continuar os trabalhos "até trazer de volta para casa todos os que estão naquela região e desejam retornar".

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Os primeiros repatriados chegaram na madrugada desta quarta (11) ao aeroporto de Brasília. O avião KC-30, o maior modelo da FAB, trouxe 211 passageiros. No total, 107 desembarcaram em Brasília e 104 seguiram para o Rio de Janeiro.

A operação de resgate, denominada "Voltando em Paz", começou no domingo (8) com a saída da aeronave do Brasil com destino à Itália e, de lá, a Tel Aviv, a capital israelense, de onde os brasileiros embarcaram.


Outras aeronaves

Outras duas aeronaves brasileiras já estão no exterior para transportar os brasileiros para fora da zona do conflito. A terceira aeronave decolou de Roma (Itália), às 10h10 (horário local, 5h10 no horário de Brasília), com destino a Tel Aviv. O voo possui a previsão de 3h30 de duração.

Já o quarto avião pousou em Roma, na Itália, às 8h48 (horário local) desta quinta-feira (12). A tripulação aguarda instruções do Itamaraty e do Ministério da Defesa para prosseguir viagem até Israel.


Formulário e telefones

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv pede aos interessados em voltar ao Brasil que preencham um formulário online para que as informações sejam repassadas ao grupo interministerial que trabalha na operação. Além disso, os brasileiros recebem instruções para se deslocar com segurança para o Aeroporto Ben Gurion.

Acesse o documento aqui.

O governo federal afirmou que o Escritório de Representação em Ramallah e a embaixada em Tel Aviv oferecem telefones de plantão para ajudar os residentes da área. Veja os contatos:

Embaixada em Tel Aviv: +972 (54) 803 5858;

Escritório de Representação em Ramallah: +972 (59) 205 5510; e

Plantão consular geral do Itamaraty: +55 (61) 98260-0610.

Brasileiros em Gaza

Quanto aos brasileiros que estão na Faixa de Gaza, região onde os confrontos são mais intensos, o Itamaraty estuda repatriá-los pelo Egito. O número informado à imprensa de cidadãos do Brasil no local tem variado. A secretária-geral do Itamaraty, embaixadora Maria Laura da Rocha, disse nesta quarta que a quantidade de brasileiros em Gaza chega a aproximadamente 50.

Saiba mais: Lula pede intervenção da ONU e cessar-fogo de Israel para libertar crianças na Faixa de Gaza

"É uma situação muito particular, é uma zona conflagrada, com pelo menos duas questões. A primeira é que a passagem de Rafah, cidade ao sul de Gaza que faz fronteira com o Egito, tem abertura intermitente, por causa da situação de segurança. A segunda é a autorização para ingresso em território egípcio. Já entramos em contato, mas é preciso respeitar as autoridades egípcias e seus trâmites. Por enquanto, estamos trabalhando para trazê-los pela passagem por Rafah", afirmou o secretário de África e Oriente Médio.

Entre os brasileiros em Gaza estão estrangeiros que têm ligação com o Brasil, de acordo com o ministro Mares. "São, por exemplo, filhos de brasileiros ainda sem registro, ou mãe, pai, avós ou responsáveis por menores de idade brasileiros", ressaltou.

Os ataques

O grupo palestino Hamas lançou no sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou corpos de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.

O conflito chegou ao quinto dia nesta quarta-feira (11), com um saldo de mortes que já passa de 2.100, sendo 950 pessoas do lado palestino e 1.200 do lado israelense. Segundo Israel, pelo menos 169 soldados israelenses morreram em combates.

Além disso, três membros do Hezbollah, grupo terrorista libanês, morreram após ataques do Exército israelense em uma zona fronteiriça do sul do Líbano.

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O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas de organização terrorista. Militantes do grupo conseguiram se infiltrar no país, inclusive com o uso de parapentes. Eles mataram e sequestraram civis e militares.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar de surpresa. "Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. [...] O inimigo pagará um preço sem precedentes", disse Netanyahu, em uma mensagem de vídeo em que reconheceu que o Hamas lançou "um ataque-surpresa criminoso" e anunciou ter ordenado "uma extensa mobilização de reservistas."

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