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‘Sem soberania, o Brasil não existiria’, diz Lula um dia após Trump formalizar tarifaço

Estados Unidos publicaram nesta quarta decreto que impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e aplicaram sanções a Moraes

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lula defende a soberania do Brasil após os EUA imporem tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
  • O decreto foi assinado por Trump e cita sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
  • Trump justifica a tarifa como resposta a uma "ameaça à segurança nacional e à economia dos EUA".
  • O governo dos EUA sancionou Moraes alegando sua responsabilidade em atos de censura e violações de direitos humanos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Lula defendeu soberania do Brasil nas redes sociais Ricardo Stuckert / PR - 28.07.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma defesa da soberania do Brasil, pelas redes sociais, nesta quinta-feira (31), um dia depois dos Estados Unidos formalizarem decreto que impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e aplicarem sanções ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

“Sem soberania, o Brasil não existiria. Foi ela que nos trouxe liberdade e independência. E é ela que aparece em primeiro lugar em nossa Constituição, entre os demais princípios fundamentais”, escreveu Lula.


Ele defendeu que a soberania é o direito de “construir uma sociedade livre, justa e solidária” e que é preciso ela para o país traçar o seus rumos. “Soberania é a autoridade que um povo tem sobre seu próprio destino. É a capacidade de um país decidir seus rumos, proteger seus recursos, cuidar de seu território e defender seus interesses diante do mundo.”

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As declarações foram feitas sem citar diretamente o embate político e econômico que o Brasil enfrenta com os Estados Unidos.


Ordem de Trump

Nesta quarta-feira (30), Trump, assinou a ordem executiva que impõe tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros comprados pelos EUA — o que eleva o total da taxa para 50%.

O texto oficializa o chamado tarifaço, anunciado pelo republicano em 9 de julho. Ao justificar a medida, Trump cita os processos judiciais enfrentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.


Além de inelegível até 2030, o ex-presidente é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

O norte-americano destaca, ainda, uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”.


Sanções contra Moraes

O governo dos EUA (Estados Unidos da América) sancionou na quarta-feira (30) o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky. A medida é uma sanção econômica, que inclui o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. É aplicada, em geral, a acusados de corrupção ou de graves violações de direitos humanos.

O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirma que Moraes está sendo o juiz e o executor de uma “caça às bruxas” contra os EUA, seus cidadãos e as companhias americanas.

“Moraes é responsável por uma campanha opressora de censura, detenções arbitrárias que violam direitos humanos e perseguições políticas — que incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro. As ações de hoje deixam claro que o Tesouro vai continuar a responsabilizar aqueles que ameacem os interesses americanos e a liberdade de nossos cidadãos”, afirma.

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