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Senado aprova projeto que facilita crédito à exportação e incentiva economia verde

Projeto do senador Mecias de Jesus promete destravar financiamento ao comércio exterior e estimular setores sustentáveis e tecnológicos

Brasília|Do R7, em Brasília

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O objetivo da proposta é fazer o Brasil voltar a competir com força nos mercados internacionais Jefferson Rudy/Agência Senado

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou nesta terça-feira (15) um projeto de lei que pode dar novo fôlego às exportações brasileiras.

A proposta é de autoria do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e busca modernizar o sistema oficial de crédito à exportação, destravando financiamentos e fortalecendo a competitividade do país no mercado internacional.


O Projeto de Lei nº 6.139/2023 cria o novo Sistema Brasileiro de Crédito Oficial à Exportação e atualiza dispositivos da Lei nº 12.712/2012. O texto foi relatado pelo senador Fernando Farias (MDB-AL) e recebeu parecer favorável.

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Senado aprova projeto de lei que facilita crédito à exportação
  • Proposta do senador Mecias de Jesus visa modernizar sistema de financiamento e aumentar competitividade
  • Projeto inclui garantias soberanas para operações do Fundo Garantidor de Comércio Exterior
  • Iniciativas de economia verde e alta tecnologia também passarão a ser cobertas pelo FGCE

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Para Mecias, o objetivo central é recolocar o Brasil entre os principais exportadores do mundo, com mais segurança jurídica e incentivo a setores estratégicos.


“Exportar é gerar emprego, renda e soberania. Essa proposta é um passo decisivo para proteger nossos investidores e ampliar o mercado para nossos produtos e serviços”, disse.

Entre os principais pontos da proposta está a autorização para que o FGCE (Fundo Garantidor de Operações de Comércio Exterior) ofereça garantias com aval incondicional da União, conferindo às operações o status de garantias soberanas — reconhecimento essencial para a aceitação internacional do crédito brasileiro.


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Propostas

O projeto também amplia o tipo de iniciativas que podem ser cobertas pelo FGCE.

Além de operações tradicionais de exportação, passam a ser incluídos investimentos produtivos no Brasil voltados à exportação, principalmente em áreas de alta tecnologia e da chamada economia verde.


Também entram no escopo financiamentos de projetos plurinacionais com parte da execução no território nacional.

Outro avanço trazido pelo texto é a atualização da Lei nº 10.184/2001, que trata do financiamento à exportação de serviços.

A nova redação garante mais transparência nas operações do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com exigência de prestação de contas à CAE e adequação às boas práticas internacionais.

De acordo com o relator, Fernando Farias, o projeto quebra um ciclo de estagnação no crédito oficial à exportação.

“A insegurança jurídica travou o setor por quase uma década. Agora, temos um novo arcabouço para colocar o Brasil de volta ao jogo”, afirmou.

Com a aprovação na CAE, a proposta segue para análise da Câmara dos Deputados.

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