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Senado aprova texto-base de PEC que amplia prazo para que municípios paguem precatórios

Votação dos destaques ao texto e do segundo turno ficam para depois do recesso parlamentar

Brasília|Rute Moraes e Lis Cappi, do R7, em Brasília

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A PEC ainda determina que a correção das dívidas pode ocorrer pelo IPCA Jonas Pereira/Agência Senado - 15.07.2025

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (16), em primeiro turno, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que cria um limite para que municípios paguem precatórios, ou seja, dívidas com determinação de pagamento pela Justiça.

A votação dos destaques ao texto e o segundo turno da proposta ficam para ser apreciados após o recesso parlamentar, de acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).


A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na terça-feira (15). Até o momento, a Constituição estabelece que as cidades paguem as dívidas até o fim de 2029.

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Senado aprova em primeiro turno PEC que amplia prazo para pagamento de precatórios por municípios.
  • Votação dos destaques e segundo turno serão realizados após o recesso parlamentar.
  • A proposta permite que municípios estipulem novas datas de pagamento devido ao alto endividamento.
  • Precatórios ficarão fora das despesas da meta fiscal de 2026, e municípios poderão parcelar contribuições previdenciárias.

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Segundo o relator da proposta na Câmara, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), o grande endividamento das cidades com relação a receita líquida não permite que os entes quitem a dívida até 2029 e, por isso, a ampliação.


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A proposta também estabelece que as despesas do governo, anuais, com precatórios e requisições de pequeno valor determinadas pela Justiça sejam alocadas, em ao menos 10%, no resultado primário a partir de 2027.

Dessa forma, os precatórios ficam excluídos das despesas da meta fiscal de 2026. O relator alega que a medida é temporária.


Atualmente, mais de 4,5 mil cidades possuem tais dívidas, que ultrapassam R$ 88 bilhões.

A PEC ainda determina que a correção das dívidas pode ocorrer pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou pela Selic. Isso dependerá de qual das duas opções serão relativas ao valor inferior no período.


Segundo o texto, fica ainda autorizado que os municípios, estados e o Distrito Federal parcelem, de forma excepcional, de contribuições previdenciárias que vencem até 31 de agosto de 2025.

O novo prazo é de até 15 dias após a promulgação da PEC. E quem escolher o parcelamento deve comprovar que possui condições de pagar a operação em até 15 meses vai ter o parcelamento suspenso.

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