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Senado e Câmara registram presença de escorpiões; servidor diz ter sido picado

Funcionários relatam que a aparição dos bichos aumentou neste ano

Brasília|Rute Moraes e Lis Cappi, do R7, em Brasília

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Escorpião visto, nesta segunda-feira (7), próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados Reprodução - 07.07.2025

Servidores do Senado e da Câmara dos Deputados relataram a presença de diversos escorpiões nas dependências do Congresso Nacional. Apesar de reconhecerem que os animais, em geral, circulam pelo local há anos, eles informaram ao R7 que a situação piorou neste ano.

Diversos vídeos e imagens foram enviados à reportagem, mostrando os animais circulando pelo Congresso. Um dos vídeos foi gravado nesta segunda-feira (7), onde o escorpião aparece próximo ao Anexo 4 da Câmara. Veja a seguir.


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Na Câmara, a maioria das queixas é sobre o subsolo do Anexo 4. Sob reserva, uma servidora disse que um escorpião caiu dentro da caixa do fone de ouvido dela.

Outro funcionário relatou que foi picado no braço por um escorpião, que caiu do teto, há cerca de seis meses. Na época, o homem trabalhava no subsolo do Anexo 4 e havia um “buraco no forro de gesso”, segundo ele.


“Era manhã, umas 11h30. Eu estava no computador e senti algo no braço direito. Quando olhei, vi um pequeno escorpião no meu ombro direito. Eu o joguei no chão e matei. Mas comecei a sentir dor no braço”, relatou ele, sob sigilo.

O servidor disse que foi ao departamento médico da Câmara. No local, o médico que o atendeu explicou que, em virtude de o escorpião ser pequeno, não teria picado profundamente. O funcionário, contudo, sentiu dor por alguns dias.


“Informei meu chefe, o departamento médico, e como eles me instruíram, fiz o relato de acidente de trabalho”, prosseguiu.

Procurada, a Câmara não retornou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação. Os servidores relataram ter procurado a coordenação de seus respectivos setores, mas disseram que não tiveram qualquer solução para o problema.


Uma das funcionárias procurou o Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União) em maio. Contudo, ela só teve retorno nesta segunda, quando recebeu uma mensagem da gerente de Articulação Política do Sindilegis.

Na nota, a gerente informou que, “diante da gravidade da situação”, o sindicato protocolou um ofício à direção-geral “solicitando providências” e que aguarda uma resposta oficial para repassar aos servidores.

Ao R7, o vice-presidente do sindicato para a Câmara dos Deputados, André Galvão, informou que a Casa vai realizar um esforço concentrado de dedetização entre 12 e 13 de julho a fim de conter os escorpiões.

Senado

No Senado, a presença dos animais foi registrada em alguns gabinetes na ala Nilo Coelho, no Anexo 2. Em nota, a Casa informou que, em média, é registrada a aparição de dois escorpiões por mês nas dependências do Senado, mas negou a existência de focos específicos.

“Não há locais ou focos específicos, os registros são isolados e não há presença de ninhadas. Esses animais tendem a aparecer em períodos quentes e úmidos, como resultado de sua característica biológica”, informou o Senado.

O Senado disse que adota “todas as medidas de controle indicadas pelas autoridades sanitárias e estabeleceu um contrato de dedetizações periódicas em todas as dependências da Casa, a cada três meses, com garantia de igual período, quando a empresa é acionada para novas aplicações”.

“Como parte das medidas de controle à proliferação dos animais, o Senado promove ações envolvendo o corpo funcional com a disseminação das orientações do Ministério da Saúde e, periodicamente, são divulgadas cartilhas informativas como a gerada pela campanha Senado Seguro”, finalizou o Senado.

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