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Servidores do Banco Central suspendem greve até maio

Sindicato da categoria afirma que dará voto de confiança às promessas do presidente da instituição, Roberto Campos Neto

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Banco Central, em Brasília (DF)
Banco Central, em Brasília (DF)

O sindicato dos servidores do Banco Central decidiu nesta terça-feira (19) suspender a greve que teve início em 1º de abril. Em nota, o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) afirmou que dará um "voto de confiança" ao presidente do BC, Roberto Campos Neto. 

De acordo com a nota, os representantes do sindicato darão um voto de confiança até 2 de maio deste ano. O gesto, segundo eles, veio uma vez que Campos Neto declarou que a proposta de 5% era oficial; garantiu a implementação de dois pontos da pauta não salarial dos servidores; e se comprometeu a conseguir uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ainda em abril para avançar nas negociações. Ainda de acordo com a nota, a ideia é batalhar por uma proposta ainda melhor para os analistas e técnicos do BC.

O sindicato, no entanto, afirma que ainda considera que os 5% de reajuste são insuficientes, e que foi apresentada uma contraproposta abrindo mão de que o reajuste de 27% seja no primeiro semestre de 2022. Além disso, o sindicato cobra o atendimento integral à pauta não salarial dos servidores.

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Os servidores afirmam ainda que aguardarão por duas semanas, até o início de maio, para que uma resposta ou uma nova proposta seja feita pelo governo. Até lá, a greve entra em pausa, e eles seguem em operação-padrão e em paralisações diárias das 14h às 18h, até que o governo se posicione oficialmente sobre suas demandas. Se nada for oferecido, a greve será retomada automaticamente a partir de 3 de maio.

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