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Ministro de Minas e Energia, Silveira nega interferência de Lula na sucessão da Vale

'Lula nunca se disporia em fazer uma interferência direta numa empresa de capital aberto', afirmou chefe da pasta

Brasília|Laísa Lopes, do R7, em Brasília

Silveira descartou interferência de Lula na Vale
Silveira descartou interferência de Lula na Vale Silveira descartou interferência de Lula na Vale (Ana Isabel Mansur/R7 - 17.7.2023)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai interferir na indicação de um novo presidente da Vale. “Lula nunca se disporia em fazer uma interferência direta numa empresa de capital aberto, listada em bolsa [de valores], que tem a sua governança e natureza jurídica que devem ser respeitadas, até porque o Brasil é um país que respeita contrato, tem regulação estável”, disse Silveira. 

A fala do ministro ocorreu um dia após a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, sair em defesa da indicação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o comando da Vale, depois de Lula tentar emplacar Mantega na sucessão.

“Vamos falar a verdade sobre Guido Mantega, um dos brasileiros mais injustiçados de nossa época. Ele foi ministro da Fazenda de março de 2006 a dezembro de 2014, nos dois primeiros governos Lula e no primeiro mandato da presidenta Dilma”, disse Gleisi.

A presidente do PT disse que “pouquíssimos brasileiros são tão qualificados quanto Guido Mantega para compor o Conselho da Vale, uma empresa estratégica para o país e na qual o governo tem participação e responsabilidades [...]. É qualificado para esta ou qualquer outra missão importante, que exija capacidade e compromisso com o país”, finalizou.

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Silveira alegou que Gleisi só fez a publicação após 48 horas de notícias falsas que circularam na imprensa de que o presidente Lula teria imposto a ele a indicação de Mantega. “As especulações não surgiram da publicação dela. Ela postou muito depois das notícias estarem completamente espalhadas pelo país e de forma completamente injusta com o presidente e com o ministro de Minas e Energia do Brasil.”

O ministro frisou que a única cobrança do presidente da República quando se encontravam para falar sobre o setor mineral tinha a ver com a cobrança das obrigações da empresa de mineração. “Ele pedia para que a Vale fosse uma empresa que cumprisse o seu dever social de forma mais séria e eficiente, que ela restabeleça a dignidade das famílias que perderam seus entes queridos em Brumadinho e Mariana, pois não fizeram. Que a empresa apresentasse para ele um estudo sobre os direitos minerais do país.”

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