Sol Nascente volta a superar Rocinha e se torna a maior favela do Brasil, diz IBGE

O setor habitacional do Sol Nascente, no Distrito Federal, voltou a superar a Rocinha, no Rio de Janeiro, e se tornou a maior favela do Brasil, com registro de 70.251 moradores em 2022. Já a comunidade fluminense conta com 69.327 pessoas, segundo dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o estudo, foram identificadas 348 favelas e comunidades urbanas em 656 municípios brasileiros, considerando que nessas áreas existem 16.390.790 pessoas residentes em 6.556.968 domicílios.

Na lista, após o Sol Nascente e a Rocinha, aparecem Paraisópolis-SP (57.617), Cidade de Deus-AM (55.742) e Rio das Pedras-RJ (55.555).

Para o IBGE, favelas e comunidades urbanas envolvem a predominância de domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica da posse e ao menos um dos seguintes critérios:

• Ausência ou oferta incompleta e/ou precária de serviços públicos;

• Predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura que usualmente são autoproduzidos e

• Localização em áreas com restrição à ocupação definidas pela legislação ambiental ou urbanística

Em relação à distribuição regional dessas favelas e comunidades, o Instituto aponta que a região sudoeste possui a maior quantidade, com 48,7%. Na sequência, aparecem nordeste (26,8%), norte (11,6%), sul (10,4%) e centro-oeste (2,5% ).

Sol Nascente/Pôr do Sol

Em 2019, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a lei que unificava as regiões do Sol Nascente e Pôr do Sol como a 32ª Região Administrativa do DF — que, na época, totalizava cerca de 88 mil habitantes.

O administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol disse ao IBGE que o local começou como uma área rural, em um setor de Chácaras na Região Administrativa de Ceilândia.

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