Trama golpista: STF julga nesta terça núcleo com ex-diretor da PRF e ex-assessores de Bolsonaro
Grupo seria responsável pela organização das ações elaboradas pela organização criminosa
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
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A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa a julgar nesta terça-feira (9), a partir das 9h, o núcleo 2 da tentativa golpista após as eleições de 2022.
Segundo a denúncia da PGR (Procuradoria- Geral da República), o grupo de seis pessoas seria responsável por elaborar a “minuta do golpe” e de promover ações para dificultar o voto de eleitores.
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Os réus desse grupo são:
- Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal);
- Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor internacional da Presidência da República);
- Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência);
- Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal);
- Mário Fernandes (general da reserva do Exército); e
- Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).
Conheça os réus
O núcleo é formado por seis réus acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Além de defender a condenação de todos os réus, a PGR pediu que seja fixada uma multa para reparação dos danos causados pelos crimes denunciados.
Os réus deste núcleo teriam sido responsáveis pela elaboração da “minuta do golpe”, pelo monitoramento e pela proposta de assassinato de autoridades, além de articulação dentro da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para dificultar o voto de eleitores da região Nordeste durante as eleições de 2022.
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, as ações praticadas pelo grupo estão documentadas em conversas por aplicativos de mensagens, além de registros em arquivos eletrônicos.
De acordo com a acusação, o núcleo 2 monitorou autoridades da República e elaborou o chamado “Punhal Verde e Amarelo”, plano para matar o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Em depoimento ao STF, o general Mário Fernandes assumiu ser o autor do plano.
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