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R7 Brasília

STF quer que X derrube perfis de Do Val, Allan dos Santos e outros para liberar rede no Brasil

Mais cedo, a plataforma pediu à Suprema Corte para retomar os serviços no país

Brasília|Natália MartinsOpens in new window e Rute Moraes, do R7, em Brasília

A rede social está fora do ar em todo território brasileiro desde 30 de agosto Record/ reprodução

Para retomar os serviços no Brasil, o X, antigo Twitter, terá de bloquear as contas de dez pessoas na rede social. Na lista de nomes — enviada em forma de determinação pelo STF (Supremo Tribunal Federal) —, consta, por exemplo, os nomes do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do blogueiro Allan do Santos. A rede social está fora do ar em todo território brasileiro desde 30 de agosto, em virtude de uma série de descumprimentos de ordens judiciais e por não indicar um representante legal no Brasil.

Além de Do Val e de Allan do Santos, estão na lista os blogueiros Oswaldo Eustáquio, Josias Pereira Lima, Ed Raposo, Cláudio Luz, Paulo Figueiredo; a filha de Eustáquio, que é uma adolescente de 16 anos; Paola da Silva, mulher do ex-deputado Daniel Silveira; e Sérgio Fischer, que, conforme a Suprema Corte, reverberava ataques de Do Val de ameaças de morte ao delegado da Polícia Federal, Fábio Shor.

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O atual perfil de Allan dos Santos não é hospedado no Brasil, mas nos EUA, portanto, a solicitação não deve atingi-lo. Outros nomes podem constar na listagem, mas a reportagem teve acesso apenas aos dez.

X pede para voltar a funcionar no Brasil

No último sábado (21), Moraes manteve a suspensão do bloqueio e definiu novos prazos. Mais cedo, a rede social apresentou, ao ministro do STF Alexandre de Moraes, uma petição com a documentação exigida pelo magistrado a fim de retomar os serviços no Brasil. A ideia do X é tentar derrubar a suspensão da plataforma no Brasil.


Entre as exigências estipuladas por Moraes constavam o registro da plataforma na Junta Comercial brasileira; oficialização da advogada Rachel de Oliveira Conceição como representante legal do X no país; e a comprovação do bloqueio de contas de usuários investigados, acusados de cometer crimes.

Em nota, a rede social informou que “foram apresentados todos os documentos solicitados e requerido o restabelecimento da plataforma”. O ministro ainda vai analisar os documentos enviados.

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