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‘Sustentabilidade ambiental está ligada à equidade de gênero’, diz Lira no P20

Neste ano, fórum que congrega presidentes dos Parlamentos do G20 foca em discutir a participação das mulheres na política

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Na 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, Lira defende políticas públicas que garantam mais direitos femininos
Lira participa de 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20 Itawi Albuquerque / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (1º) que a “sustentabilidade ambiental está intrinsecamente ligada à equidade de gênero”. Segundo o deputado, mulheres, especialmente em situação de vulnerabilidade, são as mais afetadas pelas mudanças climáticas. Outra justificativa apresentada é que o público feminino desempenha um papel crucial na gestão de recursos naturais. A fala foi dada em discurso de abertura no P20, fórum que reúne os presidentes dos Parlamentos do G20 e que, neste ano, debate, exclusivamente, as questões que impactam diretamente a participação das mulheres na política e na sociedade.

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“Promover a sustentabilidade ambiental, portanto, implica reconhecer o papel das mulheres como agentes de mudança e garantir sua participação ativa nos espaços de poder em que são debatidas e concebidas soluções para a sustentabilidade ambiental”, sustentou Lira.

No discurso, o presidente da Câmara também frisou a necessidade de promover a igualdade, autonomia econômica das mulheres e a superação do racismo. O aumento da participação feminina na política, segundo Lira, é caminho necessário para atingir a esses objetivos. “Quando mulheres ocupam posições de poder e liderança em uma sociedade, barreiras são rompidas e outras mulheres são incentivadas a buscar seu próprio caminho.”

Lira lembrou que a atual legislatura conta com o maior número de deputadas e senadoras na história do Parlamento brasileiro, mas ponderou que ainda é pouco. Para aumentar a participação, o deputado elencou algumas medidas para promover mais inclusão. Ele citou a lei que modifica o Código Penal para tipificar como crime a violência política contra a mulher, além de mudanças no Código Eleitoral, na Lei dos Partidos Políticos, na Lei das Eleições e no Código Penal para assegurar medidas que previnam, reprimam e combatam esse tipo de violência.

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“Promover os direitos femininos é passo civilizacional que precisa ser dado. Somente quando todas as mulheres tiverem voz, autonomia, segurança e oportunidade de alcançar seu pleno potencial é que teremos o mundo justo e harmônico que tanto desejamos”, encerrou Lira.

A 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20 acontece em Maceió (AL) e conta com a participação de cinco organismos internacionais — União Interparlamentar, União Europeia, ONU, ONU Mulheres e Mercosul. Há a presença de 26 países representados por 171 parlamentares.

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