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R7 Brasília

Taxa de transmissão da Covid-19 se aproxima de recorde

Boletim desta terça (18) registra 2,31, número mais alto desde março de 2020

Brasília|Isabella Macedo, do R7, em Brasília

Taxa de transmissão da Covid-19 no DF
é a mais alta desde março de 2020
Taxa de transmissão da Covid-19 no DF é a mais alta desde março de 2020

A taxa de transmissão da Covid-19 voltou a registrar alta nesta terça-feira (18). De acordo com o boletim diário da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a taxa passou de 2,15 na segunda para 2,31 nesta terça (18). O número está próximo do recorde, registrado em março de 2020, quando a taxa de transmissão era de 2,61.

A taxa desta terça é a mais próxima do pico da pandemia. O boletim da pasta também aponta que foram notificados 4.780 novos casos da infecção na capital federal. O Distrito Federal contabiliza 551.680 casos confirmados de Covid-19. Não foram registrados novos óbitos nesta terça.

Desde o início do mês, o índice tem registrado constantes aumentos. Durante o fim de semana, a marcação de testes para detectar casos de Covid-19 em laboratórios chegou a ser suspensa na capital. Os locais para realização de testes têm tido alta procura e, para ajudar a atender a demanda, farmácias do Distrito Federal deverão oferecer testes rápidos gratuitos.

Em parceria com a Fecomercio, o GDF começou a distribuir 800 mil testes antígenos para cerca de 20 farmácias da capital. Para realizar o teste, é preciso agendamento prévio e estar com sintomas ou ter tido contato com outras pessoas contaminadas. O resultado fica pronto em cerca de 25 minutos.


Novas variantes

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse nesta terça que a alta no número de casos de Covid-19, causada pela cepa Ômicron, torna provável o surgimento de novas variantes do coronavírus. Em coletiva à imprensa, Tedros Adhanom informou que foram registrados mais de 18 milhões de novos casos da doença por todo o mundo na semana passada.

"A Ômicron continua varrendo o planeta. [...] Não se enganem, a Ômicron causa hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves sobrecarregam as instituições de saúde", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.

"Esta pandemia está longe de terminar e, dado o incrível crescimento da Ômicron em todo o mundo, é provável que surjam novas variantes", acrescentou.

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