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R7 Brasília

TCU vai acompanhar impacto das bets na saúde pública e no orçamento das famílias

Além disso, o tribunal vai fiscalizar as ações propostas pelo governo federal para prevenir impactos das bets

Brasília|Thays Martins, do R7, em Brasília e Natália MartinsOpens in new window

Recomendação foi feita pelo presidente do TCU, Bruno Dantas Marcos Oliveira/Agência Senado

O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, comunicou, nesta quarta-feira (2), que a corte vai acompanhar o impacto das bets na saúde pública e no poder de compra das famílias.

Além disso, o tribunal vai fiscalizar as ações propostas pelo governo federal para prevenir, por exemplo, a lavagem de dinheiro, o roubo de dados dos apostadores e o envolvimento de crianças e adolescentes.

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Relatório divulgado pela XP Investimentos em setembro deste ano, indicou que o setor deve movimentar entre R$ 90 bilhões e R$ 130 bilhões em 2024. Além disso, segundo o Banco Central, 5 milhões de pessoas que pertencem a famílias beneficiárias do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets via Pix em agosto. A média foi de R$ 100 por pessoa.

“Estima-se que o mercado de apostas também pode repercutir no orçamento da saúde, uma vez que, com a inclusão de ações voltadas à população com vício nas bets, haverá possibilidade de um aumento significativo nos atendimentos em saúde mental realizados na Atenção Primária à Saúde e nos Centros de Atenção Psicossocial”, diz o ministro Bruno Dantas no documento.


Autorização das bets

A regulamentação das apostas online foi aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim do ano passado. Nessa terça-feira (1º), o Ministério da Fazenda divulgou a lista de bets autorizadas a funcionarem no país até o fim deste ano.

Na lista, estão todas as empresas que entraram com o processo de regulamentação junto ao ministério. Até o fim do ano, a pasta deve analisar todos esses pedidos e uma nova lista será divulgada.

A partir do ano que vem, os sites de apostas que não tiverem autorização para funcionar poderão ser multados em até R$ 2 bilhões caso atuem de forma irregular no Brasil.

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