Tebet diz que cortes de incentivos em 10% são um ponto de partida, mas ‘insuficientes’
Ministério do Planejamento destaca que em 2024, subsídios consumiram R$ 678 bilhões
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, voltou a defender cortes de incentivos para diminuir impactos das contas da União.
Ao chegar no Senado para audiência na Comissão de Assuntos Econômicos, nesta terça-feira (19), Tebet afirmou que cortes na faixa de 10% são um ponto de partida, mas frisou que o valor é “insuficiente” para alcançar a justiça tributária.
“Isso seria um ponto de partida, não de chegada. Isso é absolutamente insuficiente. Não é a justiça tributária, mas é o que temos”, disse.
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Tebet também defendeu que não deve haver receio em discutir as propostas ligadas aos gastos públicos.
“Falar em revisão de gastos é cuidar bem do dinheiro do povo brasileiro. Não é algo nefasto, é responsabilidade fiscal”, disse.
O Ministério do Planejamento, comandado por Tebet, afirma que em 2024 os subsídios consumiram R$ 678 bilhões — o equivalente a 5,78% do PIB (Produto Interno Bruto) do último ano.
Em linhas gerais, os valores consideram gastos tributários, como renúncias de arrecadação e benefícios financeiros.
Perguntas e respostas
Qual foi a posição da ministra Simone Tebet sobre os cortes de incentivos?
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu cortes de incentivos para reduzir os impactos nas contas da União. Ela afirmou que os cortes de 10% são um ponto de partida, mas considerou esse valor “insuficiente” para alcançar a justiça tributária.
O que mais Tebet disse sobre os cortes?
Tebet destacou que os cortes de 10% não representam um objetivo final, mas sim um início. Ela enfatizou que é necessário discutir propostas relacionadas aos gastos públicos e que a revisão de gastos é uma forma de cuidar do dinheiro do povo brasileiro, caracterizando-a como responsabilidade fiscal.
Qual é a previsão de gastos com subsídios em 2024?
O Ministério do Planejamento, sob a liderança de Tebet, informou que em 2024 os subsídios devem consumir R$ 678 bilhões, o que corresponde a 5,78% do PIB do último ano. Esses valores incluem gastos tributários, como renúncias de arrecadação e benefícios financeiros.
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