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R7 Brasília

Técnico de enfermagem é agredido em hospital durante plantão no DF

O acompanhante do paciente se irritou com a classificação de atendimento, no hospital de Planaltina, e bateu no servidor 

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Técnico de enfermagem agredido em Planaltina
Técnico de enfermagem agredido em Planaltina

O Distrito Federal registrou mais um caso de violência a um servidor da saúde. O técnico de enfermagem Fulvio Fernando da Silva foi agredido pelo acompanhante de uma paciente na noite desse sábado (14), durante o plantão no Hospital Regional da Região Leste, em Planaltina.

O homem teria se irritado com o profissional depois que o caso da mulher não teria sido classificado na triagem como atendimento de urgência, e por isso, demoraria mais tempo para ser tratada. Ele precisou carregá-la no colo. De acordo com o relato do técnico, o homem chegou ao local alterado, o xingou e por fim, o agrediu.

O homem precisou ser contido pela segurança até a chegada dos policiais. Na 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), ele relatou que foi empurrado e colocado contra a parede por vários seguranças. Todos foram levados para a delegacia, que apura o caso como injúria e lesão corporal. 

A secretaria de Saúde explicou que, com a alta demanda na rede pública registrada nos últimos dias, pacientes classificados com quadros menos graves, ou que não demandam atendimento de emergência podem procurar, inicialmente, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).


A pasta informou ainda que foi registrado o boletim de ocorrência e o profissional passou por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML), já que ele ficou ferido no braço. "É inadmissível que servidores públicos sejam tratados desta forma no desempenho de suas funções em prol da assistência à Saúde no Distrito Federal", disse em nota.

O deputado distrital Jorge Vianna (PSD) cobrou providências da Secretaria de Saúde. "Antigamente, tinha plantão policial nos hospital. Hoje, os profissionais ficam totalmente sem segurança. Câmeras poderiam ajudar a inibir esses tipos de agressões", escreveu em uma publicação nas redes sociais.


O sindicato dos auxiliares e técnicos em enfermagem também repudiou as agressões. "Não há motivos que possam justificar as constantes ocorrências de agressão sofridas pelos Técnicos em Enfermagem em seus locais de trabalho", destacou o sindicato.

Esses episódios têm se repetido nas unidades de saúde do DF. Em março, uma enfermeira levou um tapa na cara depois de negar a receita de um remédio a uma paciente em Taguatinga. O documento só poderia ser fornecido por um médico, mas o paciente e a esposa ficaram inconformados com a situação e agrediram a profissional.

No mesmo mês, uma mulher se irritou com a demora no atendimento ao filho, no Hospital Materno Infantil (HMIB) e arremesou uma pedra contra uma enfermeira, que acabou atingindo o vidro da recepção. 

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