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R7 Brasília

Telegram contesta decisão judicial e mantém conta de Nikolas Ferreira

Plataforma pede para Alexandre de Moraes reconsiderar a ordem de bloqueio, alegando que a medida é 'desproporcional'

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília


Deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) segue com a conta ativa no Telegram
Deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) segue com a conta ativa no Telegram

Apesar da ordem de bloqueio, o Telegram manteve a conta do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) no ar. Em ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o aplicativo pede a revisão da determinação, alegando que a medida é "desproporcional" e que não foi apresentada "fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral". 

Ao pedir uma medida mais branda para o deputado eleito, o Telegram sustenta que o bloqueio "impede um espaço de livre comunicação", o que pode implicar em "censura" e coibir o direito "à liberdade de expressão". 

O R7 acionou o STF, mas a Corte afirmou que não irá comentar o ofício.

Pela plataforma, Ferreira agradeceu ao Telegram "por defender a liberdade e lutar contra a censura". "A única rede social que ainda posso comunicar. Literalmente, querem sumir comigo da internet", reclama o parlamentar eleito. 


As demais contas nas redes sociais de Ferreira estão suspensas por determinação de Moraes. A medida vem no âmbito das investigações dos atos extremistas de 8 de janeiro e também recaiu sobre o apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, e a influenciadora Paula Marisa. Nestes dois casos, o Telegram acatou a ordem judicial.

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Bloqueios anteriores

Não é a primeira vez que Ferreira tem as contas nas redes sociais bloqueadas por decisão judicial. Em 4 de novembro do ano passado, as páginas do Twitter e Instagram foram suspensas após o parlamentar eleito fazer diversas postagens questionando a apuração dos votos nas eleições de 2022. 


Este mesmo sistema eleitoral elegeu Ferreira aos 26 anos como um dos deputados federais mais bem votados da história, com 1,47 milhão de votos. Puxado por ele, o PL conquistou a maior bancada mineira da Câmara dos Deputados, com 11 nomes. 

Em dezembro, Moraes determinou a reativação das contas de Ferreira, além de outros parlamentares que também foram punidos com a medida por espalhar informações falsas sobre as urnas e o sistema eleitoral. A decisão recaiu, também, sobre o Major Vitor Hugo (PL-GO), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO).

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