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'Tem que pagar', diz Lula ao defender extradição de Thiago Brennand

Empresário é acusado de agressão, estupro, lesão corporal e cárcere privado em oito ações penais no estado de São Paulo

Brasília|Do R7, em Brasília

Lula concede entrevista em Abu Dhabi, ao lado de Jerônimo Rodrigues e Rodrigo Pacheco
Lula concede entrevista em Abu Dhabi, ao lado de Jerônimo Rodrigues e Rodrigo Pacheco Lula concede entrevista em Abu Dhabi, ao lado de Jerônimo Rodrigues e Rodrigo Pacheco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu neste domingo a extradição do empresário Thiago Brennand, acusado de agressão contra mulheres e estupro. A fala se deu em entrevista à imprensa em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, antes de o petista embarcar de volta para o Brasil. Segundo Lula, Brennand "tem que pagar pelos crimes".

"Fiquei sabendo que os Emirados Árabes vão fazer a extradição. Quando ela vai acontecer é uma questão da Justiça. A única coisa que eu sei é que, se no mundo existir um milhão de cidadãos como esse, todos merecem ser punidos. Não é aceitável que um brutamonte desses seja agressor de mulheres. Acho que ele tem que pagar", afirmou.

Lula ressaltou ainda que o tema não foi tratado oficialmente com o xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos.

Crimes

Thiago Brennand é acusado de crimes de ameaça, estupro, lesão corporal e cárcere privado em oito ações penais no estado de São Paulo. No último dia 4, ele divulgou um novo vídeo em que diz que vai voltar ao Brasil e negar as acusações. "Obviamente, não estuprei ninguém", afirmou.

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O empresário fez ainda um pedido de desculpa ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, e às advogadas Gabriela Manssur e Dora Cavalcanti.

Na ocasião, o advogado Eduardo Cesar Leite, que defende Brennand, afirma que ele "não está fazendo exigências" e voltará para o Brasil assim que forem finalizados os trâmites imigratórios.

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O vídeo foi divulgado na mesma semana em que Brennand fez um pedido à Justiça para que as ordens de prisão fossem revogadas. "Vão me prender injustamente", lamentou.

Desde o começo de setembro do ano passado, Brennand está em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. Sua ida para o exterior motivou a expedição da sua primeira ordem prisional, assinada pela juíza Érika Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo.

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De acordo com o Tribunal de Justiça, atualmente cinco ordens de prisão pairam sobre o empresário.

Agressão a modelo

O caso do empresário ganhou repercussão depois que ele foi flagrado por câmeras de segurança ao agredir a modelo Helena Gomes dentro de uma academia em São Paulo. Depois desse episódio, outras mulheres decidiram denunciá-lo.

Stephanie Cohen, modelo e estudante, afirma que foi estuprada por Brennand. Outra mulher, que não revelou sua identidade, acusa o empresário de ter tatuado suas iniciais nela à força.

Além dos casos de violência de gênero, Brennand responde a duas ações criminais por causa de episódios que protagonizou dentro do condomínio em que residia, em Porto Feliz, no interior de São Paulo. Ele teria agredido um garçom de um restaurante e o caseiro do empreendimento.

Há outro processo por corrupção de menores, que envolve supostos episódios com seu filho.

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