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R7 Brasília

'Tem todo dia', diz Mourão sobre ataque de hackers contra a Saúde

Invasão do sistema fez o governo decidir adiar a exigência do passaporte da vacina a quem vai entrar no país por via aérea

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

'Tem todo dia', diz Mourão sobre ataque de hackers contra a Saúde
'Tem todo dia', diz Mourão sobre ataque de hackers contra a Saúde

Após o Ministério da Saúde ter sido alvo de um ataque de hackers, na madrugada desta sexta-feira (10), o que provocou o adiamento da exigência do passaporte da vacina, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que esse tipo de ataque "tem todo dia" e que o governo "tem que se defender todo santo dia".

"Não tenho nenhuma informação [sobre o ataque]. Agora, ataque hacker tem todo dia. Aqui a gente tem que se defender todo santo dia. Às vezes, quando o cara consegue entrar e atingir um setor em que ele consegue dados vitais, a coisa fica complicada, mas todo dia a gente está se defendendo", disse Mourão.

De acordo com nota do Ministério da Saúde, foram comprometidos diversos sistemas, como o e-SUS Notifica, o SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização) e o ConecteSUS, e funcionalidades como a emissão do certificado nacional de vacinação contra a Covid-19 e a carteira nacional de vacinação digital, que estão indisponíveis no momento.

Após o ataque, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a PF (Polícia Federal) foram acionados para as investigações. "O Departamento de Informática do SUS está atuando com a máxima agilidade para o restabelecimento das plataformas", informou a nota.


O ataque adiou a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 a passageiros que entrarem no Brasil por avião.

Passaporte da vacina

Mourão comentou a adoção do passaporte da vacina para viajantes. Para o vice-presidente, a medida é aplicada devido ao "princípio de reciprocidade".

"Se a gente vai receber pessoas de outros países que não estão vacinadas, é importante que se vacinem. Há um tempo, quando ia entrar nos Estados Unidos, era preciso fazer quarentena, normalmente num país, o México, por exemplo. Quem não era vacinado era imediatamente vacinado [quando entrasse no país]. Estamos aplicando o princípio da reciprocidade", defendeu.

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