Brasília Transição afirma que há risco de paralisação de atividades da PF em 2023 por falta de recursos

Transição afirma que há risco de paralisação de atividades da PF em 2023 por falta de recursos

De acordo com o senador eleito, falta de verba pode comprometer até a posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

  • Brasília | Do R7

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) durante reunião do governo de transição no CCBB

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) durante reunião do governo de transição no CCBB

Thiago Coelho/Governo de Transição - 23.11.2022

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), integrante do governo de transição do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta quarta-feira (23) que o orçamento de 2023 previsto para a Polícia Federal é insuficiente e que a falta de verba pode interromper atividades essenciais da corporação.

“O cenário para 2023 é preocupante. A proposta orçamentária inicial, falando de custeio e investimento, excluindo pessoal, era de R$ 1,8 bilhão. Isso foi limitado no âmbito do Ministério da Economia para 2023 para R$ 1,267 bilhões. Teremos para investimento no próximo ano, a prevalecer a situação existente, apenas R$ 31 milhões para a Polícia Federal no país o ano inteiro", declarou Dino.

"Se nós somarmos o que é necessário para restabelecer o que já está colapsado hoje com aquilo que são projetos imprescindíveis para 2023, isso implicará em um cenário de paralisação de serviços essenciais da Polícia Federal", acrescentou o senador eleito.

De acordo com ele, alguns dos riscos são a suspensão da emissão de passaportes, de obras e construções e o pagamento de diárias dos agentes da corporação. Dino comentou que alguns desses serviços já passam por dificuldades.

“Tivemos a suspensão da emissão de passaportes, porque houve contingenciamento, e são necessários R$ 74 milhões para retomar normalidade a expedição de passaportes. Nós temos, concretamente, problemas com combustível e diárias na PF. E esses problemas podem criar constrangimentos para operações fundamentais, a exemplo da posse presidencial”, afirmou.

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