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TSE divulga número recorde de mais de 1,4 milhão de eleitores com deficiência aptos a votar

Ao todo, 1.451.846 eleitores com deficiência estão regularizados na Justiça Eleitoral para o pleito deste ano

Brasília|Do R7, em Brasília, com informações da Agência Estado


Nova urna eletrônica, que será usada nas eleições de outubro no Brasil Gabriela Coelho/R7

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou nesta sexta-feira (18) a quantidade de pessoas com deficiência que poderão ir às urnas em outubro para elegerem o prefeito e os vereadores para suas cidades. Ao todo, 1.451.846 eleitores com deficiência estão regularizados na Justiça Eleitoral para o pleito deste ano. O número é o maior já registrado em toda a história. Desde as últimas eleições, essa quantidade vem crescendo.

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Em 2012, 242.868 indivíduos com algum tipo de deficiência espelhados pelo País estavam aptos para votar; em 2016, eram 598.167 e em 2020, 1.157.619, o que representa um aumento de aproximadamente 25% comparado a este ano. Ainda segundo o TSE, a maioria do eleitorado com deficiência está na região Sudeste e o menor no Norte.

O estado de São Paulo, com 445.464 registros, seguindo de Minas Gerais, com 123.433, e Rio de Janeiro, com 99.500, lideram os números. Já Roraima, com 3.457 pessoas com deficiências aptas a votarem, seguido do Acre, com 4.792, e do Amapá, 5.265, apresentam as menores quantidades. Os votantes que possuem mobilidade reduzida pode escolher outro local para votar.

O prazo para solicitar a transferência temporária vai até 22 de agosto. Para realizá-la, basta acessar o site do Tribunal Regional Eleitoral referente ao local ou buscar o serviço de Atendimento Eleitoral. A nova seção deverá estar dentro do mesmo município.


Conforme o TSE, 26,01% desses 1.451.846 eleitores possuem deficiência visual e auditiva. Para eles, há recursos de acessibilidade nas urnas eletrônicas, como o Sistema de Braile, a identificação da tecla “5″ e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Também há a Voz Sintetizada Letícia, que guia cegos ou pessoas com baixa visão durante o momento de votar.

O recurso existe desde 2000, mas foi atualizado em 2020 e em 2024. A proposta da nova versão era trazer uma voz mais natural e humanizada, garantindo mais autonomia e sigilo do voto aos usuários da tecnologia que recebem instruções a cada etapa do processo, como os cargos em votação, assim como os nomes dos candidatos e os números e os partidos.


O Brasil tem mais de 155 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições deste ano. O pleito municipal ocorre em 6 de outubro e o segundo turno no dia 27 do mesmo mês. Serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 5.568 municípios. Conforme o TSE, os 155.912.680 eleitores representam um aumento de 5,40% em relação ao eleitorado das eleições municipais de 2020.

Brasília e Fernando de Noronha são os únicos lugares do país que não participam das eleições deste ano e isso ocorre porque os dois não são municípios. Um eventual segundo turno para prefeito só acontecerá em cidades com mais de 200 mil eleitores, e quando nenhum candidato tiver maioria absoluta de votos, ou seja, mais de 50% dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos. Já nos municípios que têm menos de 200 mil eleitores, o candidato que conseguir a maioria dos votos válidos no primeiro turno será eleito prefeito, mesmo que não tenha mais de 50%.

Desse total, 52% são mulheres e 48% são homens. São 81,8 milhões de brasileiras aptas a votar e 74 milhões de homens. 47,2 mil pessoas se declararam transgênero. A faixa etária que chama a atenção é de 45 a 59 anos, que soma 38.883.736 eleitores. O eleitorado jovem do Brasil, entre 16 e 17 anos, é de 1,83 milhão de pessoas.

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