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R7 Brasília

Uso de produtos inflamáveis na impermeabilização de móveis pode ser proibido no DF

Ação foi proposta após casal e bebê morrerem em incêndio iniciado supostamente por impermeabilização de sofá no Entorno do DF

Brasília|Do R7, em Brasília

CLDF, projeto de lei, câmara legislativa
Projeto de Lei precisa ser avaliado por deputados CLDF/Divulgação

Um projeto de lei quer impedir o uso de materiais inflamáveis para impermeabilização de móveis dentro de residências no Distrito Federal. A medida foi protocolada nesta semana na Câmara Legislativa e foi proposta após um incêndio em um apartamento de Valparaíso de Goiás, no Parque das Árvores, resultar na morte de um casal e de um bebê, que caíram do 7º andar do prédio.

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A principal hipótese trabalhada na investigação é que o incêndio teria começado pela impermeabilização de um sofá. No momento do ocorrido, um funcionário prestava o serviço no apartamento do casal quando ocorreu uma explosão. O trabalhador ficou ferido no incêndio e precisou ser internado, mas recebeu alta na semana passada do Hran (Hospital Regional da Asa Norte).

No entanto, Graciane Rosa, de 35 anos, e o esposo, Luiz Evaldo Lima, de 28 anos, não conseguiram escapar com o filho, Leo Oliveira de Lima, de apenas 23 dias. Eles teriam perdido o equilíbrio enquanto estavam na varanda para não respirar a fumaça e sofrido uma queda acidental. O cachorro da família também morreu.

Na justificativa do projeto de lei, a autora do PL, Paula Belmonte (Cidadania), aponta que há dois tipos de impermeabilizantes: à base de dissolventes e à base de água. O primeiro é utilizado por oferecer uma secagem mais rápida, podendo acontecer em questão de horas. Já os produtos feitos com água levam mais tempo para secar.


Segundo a parlamentar são necessários protocolos técnicos no uso do produto, devido a elevada toxicidade e inflamabilidade. “Qualquer fagulha ou faísca, inevitáveis no quando os fogões a gás são ligados, e comuns ao acionamento de interruptores, podem provocar explosões de grandes proporções”, aponta.

Com a lei, o uso do material seria proibido apenas dentro das residências.

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