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'Vai cair': foto de 2012 já mostrava rachadura da pedra em Capitólio

Publicação com a imagem e a 'premonição' viralizou nas redes sociais após a queda do bloco de pedra em MG

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Médico alertou sobre rachadura há dez anos
Médico alertou sobre rachadura há dez anos Médico alertou sobre rachadura há dez anos

A imagem de uma rachadura em um dos paredões do cânion em Capitólio (MG), capturada em 10 de março de 2012, viralizou nas redes sociais após um bloco de pedra na lagoa de Furnas desabar e matar ao menos oito pessoas neste sábado (8).

O registro feito pelo médico Flávio Freitas há dez anos mostra uma lancha e banhistas próximo a uma fenda na pedra. "Essa pedra vai cair", escreveu Freitas. Até as 10h30 deste domingo (9), a publicação contava com 93 mil compartilhamentos. "Demorou... Mas um dia cumpriu seu destino. Uma pena que foi na hora errada para algumas pessoas", escreveu uma pessoa no post. " Infelizmente aconteceu, caiu", disse outra.

Até as 10h50 deste domingo (9), o Corpo de Bombeiros havia confirmado oito mortos, três mulheres e cinco homens. Outras duas vítimas não foram encontradas. As buscas pelas vítimas desaparecidas foram suspensas na noite de sábado, devido à falta de visibilidade e às condições climáticas, e retomadas por volta das 5h deste domingo.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, os corpos dos mortos confirmados pelos bombeiros foram enviados ao IML (Instituto Médico-Legal) de Passos. Todas as vítimas estavam na mesma embarcação, denominada Jesus. A rocha que caiu atingiu pelo menos quatro lanchas. (Veja o momento do acidente)

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Outras 27 vítimas foram atendidas em unidades de saúde nas proximidades da atração turística e liberadas. Quatro pessoas ainda estavam internadas na manhã deste domingo, duas na Santa Casa de Piumhi, com fraturas expostas, e duas na Santa Casa de Passos.

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A Defesa Civil diz acreditar que as mortes ocorreram por afogamento ou impacto do rochedo com a embarcação. As vítimas também terão as digitais coletadas, que serão encaminhadas ao Instituto de Análises e, se necessário, à Polícia Federal para a identificação dos corpos.

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