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Valdemar Costa Neto diz que Bolsonaro 'é pessoa correta, que procurava sempre seguir a lei'

Presidente do PL se manifestou após a casa de Bolsonaro ter sido alvo de operação da PF por suposta fraude em dados de vacinação

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Valdemar saiu em defesa do ex-presidente
Valdemar saiu em defesa do ex-presidente

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse em postagem em uma rede social que o ex-presidente Jair Bolsonaro "é uma pessoa correta, íntegra, que melhorou o país e procurava sempre seguir a lei". Nesta quarta-feira (3), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro, em uma operação que investiga a falsificação de dados sobre a vacinação da Covid-19.

Segundo Costa, todas as dúvidas da Justiça serão esclarecidas e ficará provado que o ex-chefe do Executivo "não cometeu ilegalidades".

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Desde o dia 30 de março Bolsonaro é presidente de honra do Partido Liberal, legenda pela qual disputou a reeleição em 2022.

Confira a postagem:


A operação

Na operação de busca e apreensão, os agentes da PF apreenderam documentos e celulares. Segundo fontes ouvidas pelo R7, o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tiveram os celulares apreendidos. 

A Polícia Federal investiga a atuação de um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Bolsonaro deve prestar depoimento à PF ainda nesta quarta-feira. Há suspeitas de que o cartão de vacinação de Laura, filha do ex-presidente, tenha sido adulterado.


A operação está dentro do inquérito das milícias digitais, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao todo, os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Entre os presos na ação está o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid Barbosa. Cid era homem de confiança do ex-presidente e foi centro de uma polêmica envolvendo o governo Lula e o então comandante do exército Júlio César de Arruda. Todo o atrito começou após Arruda se mostrar favorável pela a promoção de Cid ao comando do 1° BAC (Batalhão de Ações de Comandos) em Goiânia (GO).

Outros presos na operação são os ex-assessores especiais do ex-presidente Sérgio Cordeiro e Max Guilherme. 

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