Vídeo mostra ação da PF na Câmara após busca e apreensão contra ex-assessora de Lira
Policiais levaram itens de sala que era utilizada por Mariângela Fialek; veja imagens
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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Documentos e arquivos para serem periciados foram levados pela PF (Polícia Federal) das dependências da Câmara dos Deputados durante cumprimento de mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira (12).
A ação fez parte dos desdobramentos de investigação contra Mariângela Fialek, ex-assessora do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), alvo de apuração por supostos desvios em emendas parlamentares.
Os policiais passaram mais de duas horas em uma sala ligada à assessoria da presidência. O mandado foi cumprido no dia de aniversário de Fialek. Veja imagens da saída dos policiais:
A apuração também contou com ida de policiais na casa dela, em Brasília. Detalhes do material recolhido ainda não foram divulgados. O conteúdo será levado para perícia.
Mariângela, conhecida como “Tuca”, era apontada como a pessoa que controlava planilhas do “Orçamento Secreto”, durante a gestão Lira na Câmara e a de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República.
Era ela quem liberava as emendas no esquema que permitia a indicação dos valores sem a identificação do parlamentar responsável. A ação foi proibida pelo STF em 2022.
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A operação da PF foi baseada no depoimento de parlamentares. Entre os destaques, conforme mostrou o R7, está o deputado José Rocha (União-BA), que relatou ter recebido pedidos da assessora.
Ele também afirma que foi alvo de pressão do ex-presidente Lira para assinar envio de emendas via Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, comandada por ele entre 2024 e 2025. Assessoria de Lira afirma que a investigada não é mais funcionária do ex-presidente e que ele não é investigado. O R7 não conseguiu contato com Mariângela Fialek.
Defesa de Mariângela
Em nota, a defesa de Mariângela Fialek afirmou que ela não é alvo de suspeitas de irregularidades e que sua atuação na Casa sempre foi “estritamente técnica, apartidária e impessoal”.
Segundo o documento, assinado pelos advogados Luís Inácio Adams e Maria Claudia Bucchianeri, a PF buscava apenas acessar informações relacionadas ao trabalho de Fialek na organização de emendas na Câmara. Os dados, de acordo com a defesa, já são públicos e enviados rotineiramente à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, além de publicados no Portal da Transparência.
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