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R7 Brasília

Wellington Dias vai representar o Brasil no conselho da aliança global contra fome e pobreza

Indicação foi feita pelo presidente Lula; grupo vai contar com bases em cidades estratégicas, como Roma (Itália) e Adis Abeba (Etiópia)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Wellington Dias vai representar o Brasil na aliança global contra fome Roberta Aline/MDS - 18.11.2024

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, foi indicado nesta segunda-feira (18) para representar o Brasil no conselho da Aliança Global Contra Fome e Pobreza, cuja sede será na Itália. A indicação foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a reunião de líderes do G20, o grupo que reúne as principais economias do mundo, no Rio de Janeiro (RJ).

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“A indicação de Wellington Dias reflete o impacto significativo de sua gestão no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Sob sua liderança, o Bolsa Família foi reestruturado e fortalecido, garantindo que mais de 24,4 milhões de pessoas fossem retiradas do Mapa da Fome. Dias também se destacou pelo combate rigoroso a fraudes, identificando 3,7 milhões de benefícios irregulares, o que resultou em uma economia de R$ 34 bilhões para o país. Além disso, sua atuação promoveu a inclusão produtiva, com 77% das vagas formais de emprego registradas pelo CAGED ocupadas por beneficiários do Cadastro Único e do Bolsa Família”, diz a pasta.

O ministério argumenta que os resultados reforçam o compromisso de Dias com a erradicação da fome, a redução da pobreza e a promoção da justiça social. A aliança global foi lançada oficialmente nesta segunda-feira (18), no RJ, na abertura da cúpula de líderes do G20, e teve a adesão de mais de 80 países, incluindo a Argentina de Javier Milei. O programa vai contar com duas instâncias - técnicas e práticas.

De acordo com Dias, serão instaladas bases da aliança em cidades estratégicas: Washington (Estados Unidos), Roma (Itália), Adis Abeba (Etiópia) e Brasília (Brasil). Agora, os países vão elaborar um plano contra a insegurança alimentar - a iniciativa conta com um cardápio de políticas públicas já testadas e comprovadas, como a transferência de renda, alimentação escolar e qualificação para o emprego.


Ainda segundo o ministro, a aliança vai contar com o chamado Conselho dos Campeões, formado por lideranças mundiais. O máximo é de 50 integrantes, sendo 25 de países e 25 das organizações. O grupo tem o objetivo de destravar acordos e avançar em parcerias, além de convocar novos integrantes.

Como mostrou o R7, a aliança quer alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda e sistemas de proteção social até 2030. Além disso, quer expandir as merendas escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com fome e pobreza infantil endêmica; ter iniciativas em saúde materna e primeira infância terão como objetivo alcançar outras 200 milhões de mulheres e crianças de 0 a 6 anos e programas de inclusão socioeconômica visam atingir 100 milhões de pessoas adicionais, com foco nas mulheres.

Cerca de 733 milhões de pessoas no mundo estavam com fome em 2023, um número muito parecido com os 735 milhões de 2022, segundo os dados do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial. O estudo projeta que, se as tendências atuais continuarem, 582 milhões de pessoas ainda estarão cronicamente desnutridas em 2030.

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