Zucco acompanha julgamento de Bolsonaro e pressiona por anistia no Congresso

O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), acompanha, nesta terça-feira (9), do plenário da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) o terceiro dia de julgamento do núcleo central da trama golpista, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares.

Em conversa com jornalistas, o deputado classificou o julgamento como “teatro” e afirmou que vai pressionar, na reunião de líderes desta terça-feira (9), para que o projeto da anistia seja pautado e votado.

“Chama atenção de problemas processuais e crimes linkados a documentos forjados. A verdade e o entendimento é que a maior injustiça está sendo feita aqui. Eu lembro, em momentos anteriores, a anistia foi dada para homicidas, sequestradores, e hoje a gente pede anistia para quem colocou um batom em uma estátua”, disse.

Assim como a fala da maior parte dos advogados dos réus, o deputado contestou as provas apresentados durante o processo, afirmando não haver um devido processo legal e a falta da ampla defesa.

Nos primeiros dias do julgamento, que ocorreu na última semana, as defesas do núcleo central criticaram a delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, que, segundo elas, teria sido “coagido” em seu depoimento, o que poderia afetar a validade da contribuição.

Com a pressão da oposição para a anistia ser pautada, a expectativa, segundo Zucco, é de que a decisão seja revertida nas próximas semanas. O deputado disse, ainda, acreditar que os réus já estão condenados, pois, de acordo com ele, a Corte seria formada por um ministro “comunista” e outro advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Agora pela manhã vou ficar um pouco aqui, já temos reunião de líderes na residência oficial do presidente Hugo Motta [presidente da Câmara] e o primeiro pedido que eu vou fazer para ele, era que seja pautado a anistia ampla e irrestrita”, comentou.

Oposição mapeia votos para anistia geral

A ala oposicionista vai continuar direcionando o foco, nesta semana, ao projeto de lei da anistia geral. O movimento de continuidade acontece em paralelo ao julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

A expectativa é de que até a sexta-feira (12) haja uma definição pela condenação ou absolvição do ex-presidente e de mais sete réus (leia mais aqui).

Perguntas e Respostas

Quem é Luciano Zucco e qual é seu papel no julgamento de Jair Bolsonaro?

Luciano Zucco é o líder da oposição na Câmara dos Deputados e está acompanhando o julgamento do núcleo central da trama golpista que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares.

O que Zucco disse sobre o julgamento?

Zucco classificou o julgamento como “teatro” e afirmou que irá pressionar na reunião de líderes para que o projeto de anistia seja pautado e votado.

Quais são os argumentos de Zucco em favor da anistia?

Ele mencionou que existem problemas processuais e crimes relacionados a documentos forjados, afirmando que a maior injustiça está sendo cometida. Ele comparou a situação atual com anistias concedidas no passado a homicidas e sequestradores, argumentando que agora se pede anistia para quem cometeu atos menos graves.

Como a defesa dos réus tem se posicionado durante o julgamento?

A defesa criticou a delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, alegando que ele foi “coagido” em seu depoimento, o que poderia comprometer a validade de suas declarações.

Qual é a expectativa de Zucco em relação ao julgamento e à anistia?

Zucco acredita que a decisão do julgamento pode ser revertida nas próximas semanas e que os réus já estão condenados, devido à composição da Corte, que ele considera tendenciosa.

Qual é o próximo passo de Zucco em relação à anistia?

Ele planeja solicitar que a anistia ampla e irrestrita seja pautada na reunião de líderes que ocorrerá na residência oficial do presidente Hugo Motta.

Qual é o contexto do julgamento de Jair Bolsonaro?

O julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) está ocorrendo em paralelo ao movimento da ala oposicionista que continua a focar no projeto de lei da anistia geral. A expectativa é de que até a sexta-feira (12) haja uma definição sobre a condenação ou absolvição do ex-presidente e de mais sete réus.

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