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Aceleramos: Peugeot 2008 mistura beleza e conteúdo. Mas será que é para casar?

Avaliamos a versão intermediária com câmbio automático do modelo, de R$ 74.990

Carros|Luiz Fernando Betti, do R7

Beleza com conteúdo: Peugeot 20008 aposta na lista completa de itens de série desde a versão mais básica
Beleza com conteúdo: Peugeot 20008 aposta na lista completa de itens de série desde a versão mais básica Beleza com conteúdo: Peugeot 20008 aposta na lista completa de itens de série desde a versão mais básica
Cabine envolvente do 2008: Peugeot, você está de parabéns!
Cabine envolvente do 2008: Peugeot, você está de parabéns! Cabine envolvente do 2008: Peugeot, você está de parabéns!

O Peugeot 2008 é o modelo mais importante da marca no Brasil. Lançado em abril deste ano, ele chegou para surfar na onda dos utilitários compactos e tentar reverter as vendas tímidas da montadora no Brasil.

Desde então, ele comercializou 1.660 unidades na versão topo de linha — a previsão de mil unidades mensais valerá a partir do mês que vem, quando a linha estará completa nas concessionárias.

Até agora, o R7 Carros avaliou as configurações de entrada e topo de linha do modelo, que mostraram bom comportamento dinâmico, acabamento elogiável, farta lista de itens e preço inicial abaixo dos novos rivais — veja a avaliação completa aqui.

Desta vez, andamos na versão intermediária automática, de R$ 74.990, o carro chefe do modelo no País. E basta entrar nele para descobrir o seu ponto forte: o acabamento interno esmerado, simplesmente o melhor do segmento.

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Assim como no hatch 208, a posição de dirigir é envolvente e o painel de instrumentos, acima do volante, facilita a visão da pista. No centro do painel de controles, a central multimídia "touch" é intuitiva e está ao alcance dos dedos — uma obviedade que muita montadora por aí insiste em dispensar.

Ao volante, você tem duas opções: ser um motorista passivo feliz ou ser um condutor ativo infeliz. Explico. Quem pratica direção defensiva vai curtir o motor 1.6 16V de até 122 cavalos, que vai bem em baixas rotações e acelerações progressivas. Mas se a ideia é pisar fundo, o câmbio fica devendo. Em velocidade, em suavidade, em inteligência — o ponteiro do conta-giros sobe e estaciona nas altas rotações. Nesse momento, nem as aletas do volante ajudam, já que sua programação limitam a ação do motorista.

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Em sua defesa, a Peugeot argumenta que a versão topo de linha, com seu motor 1.6 turbo flex de 173 cavalos e câmbio manual de seis marchas, é ideal para quem busca esportividade. Não deixa de ser verdade. Porém, aí surge a questão: o consumidor com R$ 80 mil no bolso vai escolher um utilitário compacto para acelerar? 

Nenhum casamento é perfeito, e cada escolha pressupõe uma renúncia. Na versão automática do 2008, o comportamento "amarrado" é compensado por itens de conforto e acabamento esmerado. Resta saber sua ordem de prioridades para que a história tenha um final feliz.

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