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Após denúncia do R7, MP deflagra operação contra falso promotor

Suposto criador de página falsa nas redes sociais, responsável pelo crime de falsa identidade, é alvo de Operação Fake News

Cidades|Fabíola Perez, do R7

Um mês após denúncia da reportagem do R7, o Ministério Público de São Paulo em parceria com o Ministério Público do Paraná cumpre, na manhã desta quarta-feira (28), um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Departamento de Inquéritos da Capital de São Paulo, na casa de Cassio Eduardo Ker, na cidade de Astorga, norte do Paraná. A ação faz parte da Operação Fake News.

Saiba mais: Promotor de Minas Gerais é vítima de falsa identidade em rede social

Ele é suspeito de manter perfis falsos na rede social Facebook em que se apresentava como promotor de justiça, abastecia a página com fotos e informações referentes a falsos trabalhos jurídicos que teriam sidos realizados por ele. O suspeito utilizava, inclusive, a imagem oficial do Ministério Público em seu perfil, identificado como Carlos Ker.

No ar desde março de 2011, o perfil de Carlos Ker utilizava também a imagem de um promotor de Justiça de Patos de Minas. Durante todo esse período, a página foi abastecida com fotomontagens que noticiavam falsas atividades, contando inclusive com interações de usuários, que o parabenizavam pelo trabalho que teria exercido.


O Ministério Público declarou que, em razão da repercussão social e do grave potencial à imagem do órgão, a Subprocuradoria de Políticas Criminais e Institucionais atribuiu a investigação ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Após instaurar procedimento investigatório Criminal, o Gaeco identificou o autor do perfil falso e obteve ordem judicial para apreender aparelhos celulares, tablets, CPUs, notebook e qualquer dispositivo de armazenamento de mídia que pertença a ele.


Uma diligência está em curso na casa do suspeito. Segundo o MP, o material apreendido serpa encaminhado ao Centro de Apoio à Execução do órgão para a produção de provas e a possível responsabilização de Carlos Ker.

Difamação


Em outubro do ano passado, o promotor de Justiça de Patos de Minas, José Carlos de Oliveira Campos Júnior, recebeu uma ligação para avisá-lo de que havia uma página no Facebook em que o criador estria utilizando sua foto e cobrando dinheiro de pessoas por meio da plataforma. “Me sinto injuriado”, afirma.

O promotor, que teve as imagens utilizadas sem autorização, afirmou que assim que teve conhecimento do fato pediu que a Coordenadoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos do Ministério Público de Minas Gerais. “Fiz alguns trabalhos pela promotoria e minha imagem foi publicada em um site de notícias”, explica Campos Júnior. “A partir disso, algumas das minhas aparições públicas foram utilizadas por um cidadão que estaria pedindo dinheiro por meio da ferramenta de bate papo do Facebook.

Outro lado

A reportagem tenta entrar em contato com o autor da página falsa nas redes sociais desde a publicação da primeira reportagem, no dia 1 de março, mas até o momento da publicação dessa matéria não obteve retorno.

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