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Bombeiros negam que barco estava superlotado em tragédia no Amapá

Comandante da corporação diz que embarcação, com capacidade para cem pessoas, tinha 70

Cidades|Vanessa Beltrão, do R7

Para os bombeiros, embarcação pode ter batido em um banco de areia, perdeu a estabilidade e afundou
Para os bombeiros, embarcação pode ter batido em um banco de areia, perdeu a estabilidade e afundou

Um passeio que terminou em tragédia. Na manhã deste sábado (12), um barco que participava de um evento religioso tradicional em Macapá, no Amapá, naufragou. Até o fim da noite de ontem eram ao menos 12 mortos. As causas do acidente ainda estão sendo investigada. Os bombeiros negam que a embarcação estivesse superlotada, como relatou alguns sobreviventes.

O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Amapá, Miguel Rosário, afirma que o barco é de porte médio. Segundo ele, a embarcação com capacidade para cem pessoas, tinha cerca de 70, ou seja, estava dentro do limite. 

Miguel chegou a essa conclusão após analisar fotos tiradas de dentro da embarcação antes do acidente.

— O barco não tem superlotação, estava normal.


A informação é contraditória a relatada por alguns sobreviventes. Segundo eles, o veículo levava mais de cem pessoas quando a capacidade era de apenas 40.

Miguel também afirma que o mais provável é que a embarcação tenha batido em um banco de areia, perdeu a estabilidade e afundou.


— Possivelmente bateu num banco de areia porque tombou muito rápido.

Ele também não confirma a possibilidade do barco ter naufragado após uma explosão.


— Isso não é verídico.

Até a noite deste sábado (12) de acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 10 pessoas ainda estavam desaparecidas. As buscas serão retomadas às 5h30 deste domingo (13).

Entre as vítimas estão o comandante do barco e uma criança. A embarcação foi alugada pelo Sindicato dos Servidores Públicos. O R7 entrou em contato com o órgão que informou que todos estão abalados com o naufrágio e não quiseram se pronunciar sobre o fato por telefone.

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Investigações

A Marinha informou que as causas do acidente ainda são desconhecidas. Segundo a capitania dos portos, o barco estava com os documentos necessários, havia sido fiscalizado, dispunha de coletes salva-vidas para todos os passageiros e o comandante tinha habilitação. Dentro do veículo estavam adultos e crianças, entre 4 e 10 anos.

Todos estavam participando de uma procissão religiosa pelo Círio de Nazaré. No final do percurso, próximo ao destino final, que era Macapá, houve o naufrágio. Segundo a Capitania dos Portos, na área em que o acidente aconteceu não havia vento forte e o tempo era estável. O local onde aconteceu o naufrágio tem de 2 a 3 metros de profundidade.

Por causa do acidente, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, decretou luto oficial por três dias

Veja imagens do naufrágio e relatos de sobreviventes no vídeo abaixo:

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