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Brasil registrou 20 ondas de calor desde 2023, e temperatura média no país aumentou desde 2021

Fenômeno ocorre quando as temperaturas máximas ultrapassam 5 °C em relação à média mensal durante, no mínimo, cinco dias

Cidades|Do R7

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País registrou 20 ondas de calor desde 2023 Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

Dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostram que, desde 2023, o país registrou 20 ondas de calor, com temperaturas que chegaram a 44,8 °C. Segundo a OMM (Organização Meteorológica Mundial), uma onda de calor ocorre quando as temperaturas máximas diárias superam em 5 °C ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos. “Além disso, essas condições devem abranger uma área ampla, e não ser pontuais como tem ocorrido nos últimos dias”, informou o instituto em nota.

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Registros de 2025

A primeira onda de calor de 2025 foi registrada entre 17 e 23 de janeiro, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, as cidades de Quaraí (RS), Alegrete (RS) e São Borja (RS) registraram temperaturas entre 39,4 °C e 42,4 °C.


A segunda ocorrência, também na região gaúcha, aconteceu entre 2 e 12 de fevereiro. Durante esse período, as temperaturas variaram entre 41,8 °C e 43,8 °C nas cidades de Quaraí (RS), Uruguaiana (RS) e Campo Bom (RS).

Temperatura média

Informações do instituto também mostram que a temperatura média do país aumentou desde 2021. Veja os registros de cada ano:


  • 2020: 24,4 °C
  • 2021: 24,3 °C
  • 2022: 24,1 °C
  • 2023: 24,9 °C
  • 2024: 25 °C

Onda de calor

Com o estabelecimento de uma nova onda de calor no Brasil, o fenômeno conhecido como La Niña passou despercebido pelos brasileiros. Responsável por reduzir a temperatura e provocar fortes chuvas, o evento climático não conseguiu superar o clima quente causado pelas ilhas de calor e as mudanças climáticas.

Segundo o meteorologista Francisco de Assis Diniz, a perda de potência do La Niña está relacionada às ondas de calor. “Não está conseguindo vencer essa situação porque a atmosfera está mais quente e faz com que haja esse maior predomínio das temperaturas mais elevadas em grande parte do globo”, disse Diniz em entrevista ao Jornal da Record News desta segunda-feira (17).

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