Diário Digital Fronteira com o Paraguai acumula fila com 60 caminhões em MS

Fronteira com o Paraguai acumula fila com 60 caminhões em MS

Cerca de 60 caminhões estão parados em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os motoristas aguardam na fila a liberação aduaneira da Receita Federal para seguirem com o transporte de cargas que estão sendo importadas ou exportadas do país.  A lentidão ocorre devido à Operação Padrão dos auditores-fiscais […] O post Fronteira com o Paraguai acumula fila com 60 caminhões em MS apareceu primeiro em Diário Digital.

Cerca de 60 caminhões estão parados em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os motoristas aguardam na fila a liberação aduaneira da Receita Federal para seguirem com o transporte de cargas que estão sendo importadas ou exportadas do país. 

A lentidão ocorre devido à Operação Padrão dos auditores-fiscais da Receita Federal. A liberação que levava no máximo 4 horas, agora demora pelo menos 24 horas, devido à verificação detalhada de produtos e da documentação. 

A operação padrão está sendo realizada deste o dia 27 de dezembro em protesto contra o descaso do governo com a categoria e a própria Receita Federal. O orçamento do órgão para 2022 sofreu um corte de R$ 1,2 bilhão. Além disso, desde 2014 não é realizado concurso para o preenchimento das vagas em aberto. 

Outra reivindicação é a regulamentação de pagamento de um bônus de produtividade aos auditores, conforme, previsto desde 2016 em negociação do governo com a classe. 

Nesta quarta-feira (12), auditores da Receita Federal estiveram reunidos pela segunda vez desde o início do movimento com despachantes aduaneiros.

Eles explicaram os motivos da operação e pediram apoio e paciência aos profissionais. Os despachantes são os representantes de empresas encarregados de acelerarem os procedimentos burocráticos de exportação de importação.

No começo da semana o presidente da Associação dos Importadores e Exportadores de Ponta Porã (Asimpexpp), Alexandre Reichardt de Souza, disse que via com preocupação o prolongamento do movimento dos auditores sem a perspectiva de acordo com o governo federal.

Ressaltou que como reflexo da operação já está ocorrendo o desabastecimento de alguns produtos na região e dificuldades da contratação de fretes que tenha destino ou passem pela região. 

“Estamos com uma dificuldade enorme de conseguir veículos, e os que carregam inflacionam o preço do frete, tendo um efeito cascata no qual o consumidor acaba pagando mais caro pelo produto. Fronteira vira última opção para as transportadoras”, lamentou. 

A operação Padrão também está sendo realizada em outras duas unidades alfandegárias em Mato Grosso do Sul: Corumbá e Mundo Novo.

Além da operação padrão, o presidente do Sindifisco Nacional em Mato Grosso do Sul, Anderson Novaes, relembra que outras ações estão sendo implementadas na mobilização da categoria para pressionar o governo, como: entrega desde dezembro do ano passado dos cargos de chefia ocupados pelos auditores, ampliação da meta “zero” para todos os setores e atividades, de modo que fiscalizações fiquem sem resultado e sem encerramento e a paralisação de todos os projetos operacionais.

Segundo o presidente do Sindifisco Nacional em Mato Grosso do Sul, Anderson Novaes, nesta quarta-feira foram oficializadas em Diário Oficial as primeiras exonerações dos cargos entregues pelos auditores. 

A Sindifisco Nacional se prepara para entrar na Justiça nesta semana com ações para assegurar o direito dos auditores entregarem os cargos de chefia, nos locais nos quais não houve a publicação da exoneração.

(Com dados da Assessoria da Sindifisco)

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