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Inflação de setembro é a maior em 27 anos e supera 10% em um ano

Guiada pela alta de 6,5% das contas de luz, a inflação oficial de preços disparou 1,16% em setembro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior alta para o mês desde 1994, quando o índice foi de 1,53%.  Com a variação, o IPCA (Índice […] O post Inflação de setembro é a maior em 27 anos e supera 10% em um ano apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|Do R7

Guiada pela alta de 6,5% das contas de luz, a inflação oficial de preços disparou 1,16% em setembro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior alta para o mês desde 1994, quando o índice foi de 1,53%. 

Com a variação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 10,25% nos últimos 12 meses. O resultado se aproxima do triplo da meta estabelecida pelo governo em 3,75% para este ano. Já em 2021, a inflação soma alta de 6,9%.

Mais uma vez, o resultado da inflação foi puxado pelo aumento das tarifas de energia elétrica (+6,47%), A variação é justificada pela adoção da bandeira tarifária “escassez hídrica”, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. Em agosto, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, em que o acréscimo é menor, R$ 9,49. Além disso, houve reajustes tarifários em Belém, Vitória e São Luís.

O gerente responsável pelo indicador, Pedro Kislanov, explica que a troca da bandeira tarifária ocorreu devido ao avanço da crise hídrica e impacta diretamente no bolso das famílias. "A falta de chuvas tem prejudicado os reservatórios das usinas hidrelétricas, que são a principal fonte de energia elétrica no país. Com isso, foi necessário acionar as termelétricas, que têm um custo maior de geração de energia", diz ele.

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Os preços do gás de botijão (3,91%) continuam em alta pelo 16º mês consecutivo, o que também contribuiu para o salto de 2,56% no preços dos itens que compõem o grupo habitação. Kislanov atribui a variação à sequência de aumentos do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), popularmente conhecido como gás de cozinha, nas refinarias pela Petrobras. "Há ainda os reajustes aplicados pelas distribuidoras. Com isso, o preço para o consumidor final tem aumentado a cada mês", explica ele.

Além da habitação, os preços de sete dos demais oito grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em setembro. Os transportes (+1,82%) ficaram novamente mais caros por conta dos combustíveis, que subiram 2,43%, influenciados, pelos valores da gasolina (+2,32%) e o etanol (+3,79%). No acumulado dos últimos 12 meses, a gasolina já aumentou 39,6% e o etanol, 64,77%. Também subiram no mês o gás veicular (+0,68%) e o óleo diesel (+0,67%).

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As passagens aéreas (28,19%) tiveram a maior alta entre os itens não alimentícios no mês, após queda de 10,69% em agosto, registrando o terceiro maior impacto individual no índice geral. Os preços dos transportes por aplicativo, por sua vez, avançaram 9,18%.

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