Paratletas de MS brilharam na cor de ouro em 2021
As Paralimpíadas de Tóquio de 2020 foram palco para os atletas de Mato Grosso do Sul brilharem, conquistando medalhas e destaque internacional com o melhor desempenho na história do evento. No total, foram 72 medalhas, sendo 22 ouros. Os paratletas de Mato Grosso do Sul subiram quatro vezes ao lugar mais alto do pódio. A […] O post Paratletas de MS brilharam na cor de ouro em 2021 apareceu primeiro em Diário Digital.
Diário Digital|Do R7
As Paralimpíadas de Tóquio de 2020 foram palco para os atletas de Mato Grosso do Sul brilharem, conquistando medalhas e destaque internacional com o melhor desempenho na história do evento.
No total, foram 72 medalhas, sendo 22 ouros. Os paratletas de Mato Grosso do Sul subiram quatro vezes ao lugar mais alto do pódio.

Silvânia percorreu as ruas da cidade em caminhão dos bombeiros (Foto: Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas)
A bicampeã paralímpica de salto a distância, Silvânia de Oliveira Costa, é de Três Lagoas (MS) e conquistou seu título no dia 26 agosto, na classe T11 (deficiência visual), ao saltar 5 metros — sua melhor marca — e trazer o ouro para casa. A atleta foi recebida com festa no município.
“Este título é muito mais que um mundial. É a representação de força da mulher brasileira, da superação pela visão limitada e a demonstração de quanto somos ricos em talentos. Três Lagoas está em festa com sua conquista, Silvânia. Obrigado por nos representar”, declarou o prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, parabenizando a campeã.

Silvânia conquistou a 1ª medalha nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas)
Yeltsin Ortega Jacques fez história no esporte. Nascido em Campo Grande (MS), conquistou sua primeira medalha de ouro aos 29 anos, na prova de 5.000 metros do atletismo da paralimpíada, batendo o recorde das Américas com a marca de 15m13s12 no dia 26 de agosto.
O atleta conquistou ainda a centésima medalha de ouro do Brasil. Seu segundo ouro na Tóquio-2020 veio nos 1.500 metros rasos T11 (deficiência visual), quando estabeleceu novo recorde mundial ao terminar a prova em 3m57s60.

Yeltsin foi recebido com carreata por amigos e torcedores

Parapan-Americano de 2023 e as Paralimpíadas de Paris, em 2024, são o foco do atleta (Foto 1: Luciano Muta / Foto 2: Divulgação)
Fernando Rufino de Paulo, o “Cowboy de Aço”, também trouxe orgulho para o Estado, conquistando o ouro na paracanoagem brasileira nos 200 metros da classe VL2 (canoa havaiana para atletas com deficiência física) em Tóquio.
Esta foi a primeira vez que Rufino remou numa Paralimpíada. Nascido em Eldorado e criado em Itaquiraí, fez o melhor tempo da história da prova, 53s077, disputada nas raias do Sea Forest Waterway.

(Divulgação: Governo do Estado)
Os atletas Yeltsin Jacques e Silvânia Costa também receberam uma Moção de Congratulação dos deputados Herculano Borges (Solidariedade) e Eduardo Rocha (MDB).
“Nossos atletas são vitoriosos não apenas pelas medalhas, mas pelas conquistas do dia a dia”, afirmou Herculano.
Rocha também destacou a atuação dos atletas. “Eles venceram as barreiras e superaram todos os limites. Mato Grosso do Sul tem orgulho desses atletas”, afirmou.
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