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Entidades propõem medidas para facilitar comércio exterior e acelerar ajuda ao RS

O Rio Grande do Sul é o segundo estado brasileiro com maior número de empresas exportadoras, totalizando 11,1%

Cidades|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Entidades propõem medidas para facilitar comércio Ricardo Stuckert/PR - Arquivo

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul) estão sugerindo ao governo federal a implementação de medidas emergenciais e temporárias para simplificar o comércio exterior e fornecer assistência adicional à população local em meio às intensas chuvas que atingem a região. Uma das propostas é agilizar a inspeção de cargas importadas contendo itens de ajuda humanitária, suprimentos essenciais e produtos perecíveis, como alimentos e medicamentos.

As entidades alegam que essas medidas são importantes, considerando que o Rio Grande do Sul é o segundo estado brasileiro com maior número de empresas exportadoras, totalizando 11,1%. Essas empresas, que incluem mais de três mil exportadores, sendo mais de 50% de médio e grande porte, são vitais para a economia da região.

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Além disso, a CNI e a FIERGS enfatizam a necessidade de agilizar a liberação de cargas, especialmente de insumos industriais e itens essenciais para a população. Outra sugestão é autorizar o reconhecimento físico e digital de documentos e certificados, visando acelerar a liberação de produtos tanto importados quanto exportados. As entidades alegam que o objetivo principal é minimizar os impactos das enchentes, garantir acesso a itens essenciais para os habitantes do Rio Grande do Sul e criar um ambiente favorável à recuperação econômica e à reconstrução do estado.

Essas propostas foram encaminhadas à Secretaria de Comércio Exterior e à Câmara de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com a intenção de coordenar a execução entre essas secretarias e outros órgãos governamentais, como a Receita Federal, o Banco Central e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como outras agências envolvidas no comércio exterior.

Estimativas preliminares da FIERGS apontam que mais de 80% da atividade econômica do estado foi comprometida, com a maioria dos estabelecimentos industriais, empregos e exportações da indústria de transformação afetados pelas chuvas.

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