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'Era um menino super para cima', lembra amigo da família de Bernardo, morto em creche de SC

Outras três crianças faleceram, enquanto ao menos quatro ficaram feridas após um homem invadir o centro de ensino, em Blumenau

Cidades|

Familiares e amigos se despediram nesta quinta-feira (6) das vítimas do ataque em SC
Familiares e amigos se despediram nesta quinta-feira (6) das vítimas do ataque em SC Familiares e amigos se despediram nesta quinta-feira (6) das vítimas do ataque em SC

Oficiais da Marinha que trabalham com o pai de Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, na cidade de Itajaí foram até o velório na manhã desta quinta-feira (6) para prestar solidariedade à família de uma das quatro vítimas do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, no dia anterior.

"Era um menino superextrovertido, super para cima, assim como o pai", diz o suboficial Carlos Martiniano, de 42 anos.

Sob aplausos, o corpo do menino chegou para a cerimônia de sepultamento pouco após as 10h.

Martiniano trabalha há três anos com Bruno Machado, que é cabo da Marinha. "Havia um carinho muito forte entre os dois, o Bruno sempre falava do filho, dizia que tinha pressa para voltar para casa", afirma ele, que conta que a criança ia a diversas atividades da Marinha com o pai. Por conta disso, acabaram conhecendo-o melhor. "A gente fica sem entender o que houve."

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Na quarta-feira (5), após deixar a creche, Machado falou com jornalistas e relembrou os últimos momentos com o filho vivo. "Hoje [ontem] a gente veio para a creche, eu, ele e um amiguinho, pulando, imitando um coelhinho", afirmou. "Agradeço a Deus por todos os momentos que vivi com o meu filho. A partir de hoje a memória dele vai ser honrada no meu coração."

Investigações

O prefeito Mário Hildebrandt esteve no velório para prestar apoio às famílias. Ele comentou as investigações do caso. "Toda a inteligência da Polícia Civil está sendo usada para buscar situações de redes sociais, de denúncias, inclusive no celular desse indivíduo, se há alguma possibilidade de vínculo com alguém", disse.

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Segundo ele, a avaliação dada pelo delegado-geral na quarta-feira foi apenas preliminar. "É uma primeira análise, mas para confirmação, de que [o criminoso] agiu sozinho, o que vai dizer isso é o celular dele."

O homem de 25 anos, que tinha quatro passagens pela polícia, pulou o muro da creche, matou quatro crianças entre 4 e 7 anos e feriu outras quatro, que têm quadro de saúde estável.

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Reunião com diretores de escolas

Hildebrandt se reúne nesta quinta-feira com diretores de escolas municipais, estaduais e privadas de toda a cidade. "O objetivo é traçar estratégias para o retorno às atividades na segunda", disse.

O prefeito também vai se encontrar com chefes das polícias Civil e Militar durante a tarde. "Nós queremos ampliar as ações de ronda, de presença da polícia nas ruas, para que a gente possa minimizar esse efeito de dor que os pais estão sentindo."

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