Governo do Rio Grande do Norte tinha conhecimento dos ataques no dia anterior
Alvos foram prédios públicos, como o fórum e a Secretaria Municipal de Obras, na região metropolitana de Natal
Cidades|Do R7*
O governo do Rio Grande do Norte tinha as informações de que prédios públicos seriam atacados na noite desta segunda-feira (13). A informação foi confirmada pelo secretário da Sesed (Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social), Francisco Canindé de Araújo Silva.
"Nós tivemos as informações no dia anterior e fizemos uma reunião com todas as forças públicas do estado", afirmou.
Ataques incendiários contra prédios públicos e veículos de prefeituras vêm sendo registrados em série. Segundo o governo do estado, também houve registro de disparos. Pelo menos nove suspeitos de envolvimento nos ataques foram presos.
Para preservar o trabalho de inteligência e investigação, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social não informa “locais, quantidade ou tipos de ocorrências criminosas” dos atentados.
Os atentados ocorreram entre meia-noite e 3h nas cidades de Natal, Parnamirim, Acari, Caicó, Campo Redondo, Cerro Corá, Jaçanã, Lajes Pintadas, Santo Antônio e São Miguel do Gostoso.
Os alvos foram prédios públicos, como o fórum e a Secretaria Municipal de Obras de Parnamirim, cidade da região metropolitana de Natal. Foram ao menos 30 tiros contra o fórum, além do arremesso de artefatos caseiros para queimar o prédio. Na secretaria, dois veículos foram consumidos pelas chamas.
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Ainda em Parnamirim, ônibus escolares foram atingidos por tiros, e um coletivo acabou incendiado. Para o expediente normal ocorrer nesta terça-feira (14), a guarda municipal da cidade precisou ser acionada a fim de fazer a segurança do prédio público.
A capital também foi alvo dos criminosos. Por volta de 0h50, seis suspeitos atearam fogo em um supermercado em Felipe Camarão, bairro da zona oeste de Natal. Eles fugiram após o ato criminoso.
Diante da situação, diligências investigativas foram reforçadas, e ações ostensivas, ampliadas em pontos estratégicos do estado. “Providências judiciárias também foram solicitadas pelas forças de segurança pública aos órgãos competentes”, informou o governo potiguar.
*Com colaboração de Matheus Almeida, da Record TV