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MP denuncia 3 supostos membros do PCC por mortes de Gegê e Paca

Entre os denunciados está o piloto Felipe Ramos Morais, preso desde 14 de maio, suspeito de comandar o chamado  "voo da morte"

Cidades|Kaique Dalapola, do R7

Helicóptero usado no "voo da morte"
Helicóptero usado no "voo da morte" Helicóptero usado no "voo da morte"

O MP-CE (Ministério Público do Ceará) denunciou, nesta terça-feira (16), três suspeitos de participarem da morte dos supostos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, em 17 de fevereiro deste ano.

Entre os denunciados está o piloto de helicóptero Felipe Ramos Morais, preso desde o dia 14 de maio. Segundo o Ministério Público, Felipe foi o responsável pelo transporte das vítimas até o local onde foram assassinados, na reserva indígena de Aquiraz, a cerca de 30 km de Fortaleza.

Os outros dois denunciados pelo MP-CE, que são mãe e filho, estão foragidos e com prisão decretada. Segundo a denúncia, “o trio teve participação decisiva e fundamental para a prática do duplo homicídio”, mas eles não foram eles que “puxaram o gatilho”.

De acordo com as investigações, os três denunciados participaram da logística e transporte dos das vítimas, “atos típicos de uma organização criminosa do porte do PCC, em que cada integrante tem papel definido e tarefa singular na prática de condutas criminosas”, disse o Ministério Público.

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Após ser preso, o piloto Felipe teria confessado que comandou o “voo da morte” e deu detalhes do dia do crime, conforme noticiado pelo R7 em agosto deste ano.

O denunciado disse que não sabia que Gegê do Mangue e Paca seriam assassinados e apenas seguia as ordens de voo dada por outra suposta liderança da facção, o Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro — morto em 22 de fevereiro, com tiros de fuzil, na zona leste de São Paulo. 

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Segundo o Ministério Público, Felipe era o contratado do PCC para transportar drogas, armas e dinheiro da facção, além de ser o responsável pelo deslocamento de integrantes da organização em viagens de helicóptero.

As investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), do Ministério Público cearense, apontam que o piloto havia dito à polícia que fazia os serviços à facção porque estava sendo ameaçado.

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Já a mãe e o filho que também foram denunciados, segundo o Ministério Público, eram responsáveis por administrar "a logística dos negócios escusos" de Cabelo Duro e seus aliados.

Os dois faziam pagamentos, reservavam hotéis, e realizavam outros tipos de serviços administrativos da facção criminosa, tendo o Cabelo Duro como o chefe do grupo.

Os três denunciados nesta terça-feira já haviam sido acusados pelo Ministério Público do Ceará por organização criminosa armada. Eles já estavam entre os 10 denunciados pelo MP-CE em agosto deste ano pelos crimes contra Gegê do Mague e Paca.

A nova denúncia foi protocolada na na 1ª Vara da Comarca de Aquiraz.

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