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No PR, 17 policiais se recusam a fazer cerco a professores e são presos

Professores entraram em confronto com a polícia depois de serem impedidos de entrar na Alep

Cidades|Do R7

Professores saíram feridos de protesto contra medidas do governo
Professores saíram feridos de protesto contra medidas do governo

A Polícia Militar de Curitiba informou que 17 policiais foram presos nesta quarta-feira (29), por se recusarem a participar do cerco aos professores que estavam nas proximidades da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado. A Alep alegava ter recebido uma liminar da Justiça que garantia o veto a entrada de pessoas para acompanhar a votação.

Na tarde desta quarta-feira, um novo confronto entre a Polícia Militar e professores deixou cerca de 150 pessoas (a maioria professores) feridas, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Algumas delas estão em estado grave.

A Tropa de Choque fazia um cerco ao prédio Alep, quando o conflito começou e os manifestantes foram agredidos. Um dos líderes sindicais ligado aos professores disse que o projeto seria votado, independentemente dos protestos contrários e, então, a PM teria avançado em direção aos manifestantes. Tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram lançados. Lideranças que estavam sobre um caminhão, no Centro Cívico, passaram a pedir ambulâncias para cuidar das pessoas feridas.

Um professor identificado como Davi disse que levou três tiros de bala de borracha e outras pessoas, segundo ele, chegaram a levar até seis de tiros. Os feridos foram levados para o subsolo do prédio da Prefeitura de Curitiba, que foi transformado em uma espécie de "ambulatório".


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Entre os feridos estão também o cinegrafista Rafael Passos da CATVE, que foi atingido por uma bala de borracha, e um cinegrafista da Band, atacado por cachorros dos policiais. O comando da polícia informou que 20 soldados se feriram e dez pessoas foram detidas, sendo sete líderes sindicais ligados aos professores.

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