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Nona onda de calor deverá atingir regiões do Brasil nesta semana

Segundo o Inmet, as altas temperaturas serão verificadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul e parte do Norte e Nordeste

Cidades|Agência Brasil

Moradores da cidade de São Paulo sofrem com o calor intenso
Moradores da cidade de São Paulo sofrem com o calor intenso Moradores da cidade de São Paulo sofrem com o calor intenso

A estação mais quente, o verão, ainda nem chegou e as temperaturas voltarão a subir em áreas de 15 estados e no Distrito Federal, a partir de meio-dia desta quinta-feira (14) até as 19h de domingo (17).

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, publicou, na manhã desta terça-feira (12), o aviso laranja de perigo devido à nona onda de calor de 2023.

A cor laranja é em aviso intermediário de uma escala de riscos que varia de amarelo a vermelho. Esta sinalização indica situação meteorológica perigosa, quando as pessoas devem se manter vigilantes e informadas regularmente sobre as condições meteorológicas previstas.

Localidades em alerta laranja

Para ser considerada onda de calor, a temperatura máxima do dia deve registrar 5°C acima da média daquela localidade, por um período de três a cinco dias.

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De acordo com o instituto, as altas temperaturas serão verificadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul e parte do Norte e do Nordeste. Os estados que serão atingidos pelo intenso calor e que estão nessa zona de perigo são os da região Centro-Oeste (GO, MT, MS e DF).

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Na região Nordeste, os alertas de calorão vão para os moradores da faixa oeste da Bahia, além daqueles do sul do Piauí e do Maranhão.

Meteorologista do Inmet, Naiane Araújo aponta um conjunto de fatores responsáveis pelo aumento anormal das temperaturas.

“Nos próximos dias, a chance de chuva já começa a diminuir novamente, principalmente a partir da quinta-feira, devido a uma massa de ar mais quente e seca, que vai quebrar esse canal de umidade. Conforme a gente tem o céu aberto, mais ensolarado, com a ausência de nuvens e de chuva, as temperaturas disparam mesmo."

A meteorologista aponta que o fenômeno natural El Niño é um motivo a mais para aumentar os termômetros, mas não é o único.

“O El Niño é um agravante. A gente teve a configuração do fenômeno ao longo dessa primavera e, durante o verão, deve persistir. Quando se configura um El Niño, o fenômeno bagunça o regime de chuvas na área central do Brasil e há um impacto muito claro nessa elevação das temperaturas também. Então, ele é um combustível a mais.”

Riscos

A sensação térmica muito alta também pode provocar riscos à saúde, como insolação em diferentes graus. Os mais vulneráveis e que precisam de mais atenção são pessoas idosas, bebês, crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas; além da população em situação de rua.

Para se proteger da insolação, o Ministério da Saúde recomenda hidratação, resfriamento e proteção do sol e do calor. A pasta preparou um guia com dicas básicas sobre como lidar com as temperaturas extremas. Entre elas, estão:

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• beber água e sucos com frequência, mesmo quando estiver sem sede;

• evitar bebidas com álcool, açucaradas e os refrigerantes;

• evitar refeições pesadas e condimentadas;

• ingerir refeições leves, como saladas e frutas, a exemplo de melancia, melão e laranja;

• permanecer em locais mais frescos e arejados;

• manter os ambientes úmidos com toalhas molhadas ou baldes de água;

• usar roupas com tecidos e modelos frescos para deixar a pele respirar;

• tomar banhos frios ou com temperaturas mais baixas;

• evitar mudanças bruscas de temperatura;

• evitar se expor ao sol nos horários mais quentes, assim como não realizar atividades físicas nesses intervalos, principalmente ao ar livre;

• usar protetor solar, óculos escuros e chapéus.

Aos tutores dos animais domésticos, especialistas recomendam:

• manter a água sempre fresca, limpa e disponível;

• não caminhar com os animais em piso quente para não queimar as patas;

• evitar passeios em horários de pico de temperatura;

• não deixar os pets expostos ao sol;

• avaliar o uso de ar-condicionado no local onde o pet fica;

• verificar os comportamentos do animal;

• se necessário, procurar um veterinário.

Procura por sorveterias aumenta durante o calorão em São Paulo

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