Operação cumpre 266 mandados de prisão contra facções em 15 Estados
Ação de âmbito nacional é articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), que reúne os Gaecos de todo o país
Cidades|Diego Junqueira, do R7
Uma megaoperação policial ocorre na manhã desta terça-feira (4) em 14 Estados e no Distrito Federal para prender 266 suspeitos de envolvimento com facções criminosas e o tráfico de drogas.
As operações ocorrem nos Estados do Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, além do DF.
A operação é capitaneada pelo GNCOC (Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas), que reúne todos os Gaecos do país — órgão dos MPs responsável pelo combate ao crime organizado.
Segundo informações do Ministério Público Estadual de Alagoas, dezenas de promotores de justiça e forças policiais cumprem os 266 mandados de prisão contra supostos integrantes de seis facções: PCC (Primeiro Comando da Capital, de origem paulista); CV (Comando Vermelho), TCP (Terceiro Comando Puro) e ADA (Amigo dos Amigos), todas cariocas; PCV (Primeiro Comando de Vitória, capixaba); e a paraibana Okaida RB, uma dissidência da Okaida.
Leia mais: PCC planeja assassinar ex-secretário da Segurança de SP, diz polícia
Além das ordens de prisão, são cumpridos 203 mandados de busca e apreensão. No Tocantins, a Casa de Prisão Provisória de Palmas passa por inspeção para busca de armas, drogas, explosivos, celulares e listas cadastrais das facções. Segundo o Ministério Público de Alagoas, foram cumpridos 200, e outras 3 pessoas foram presas em flagrante no Espírito Santo. Até o momento ainda tem 66 foragidos.
"O Ministério Público brasileiro, por meio do GNCOC e dos Gaecos, vem adotando medidas eficientes no desmantelamento e prisão dos principais líderes das facções criminosas presentes em território nacional. É uma luta baseada na inteligência e com foco na desestruturação desses organismos criminosos violentos. Vamos vencer, tenho certeza disso", afirma Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, procurador-geral de justiça de Alagoas e coordenador do GNCOC.