Paraguai expulsa suposto líder do PCC preso em Assunção
Segundo o Ministério do Interior paraguaio, preso conhecido como Bilão era o principal responsável pelo fornecimento de cocaína no sul do Brasil
Cidades|Kaique Dalapola, do R7
O Governo do Paraguai mandou extraditar o preso apontado como traficante e um dos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) Rovilho Alekis Barboza, o Bilão. A informação sobre a expulsão do acusado do país foi divulgada pelo Ministério do Interior paraguaio no início da tarde desta quinta-feira (22).
De acordo com as autoridades paraguaias, Bilão era o principal fornecedor de cocaína nos estados do sul do Brasil. Em nota, o ministro do Interior do Paraguai, Juan Ernesto Villamayor, disse que o acusado estava preso na Penitenciária Nacional de Tacumbú, na capital Assunção.
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Na madrugada desta quinta-feira (no horário local), agentes da Força de Operações Policiais Especiais da país foram até o presídio para buscar Bilão e levá-lo até o Agrupamento Aeronáutico da Força Aérea.
Ainda na madrugada, o preso foi levado por um avião militar até o distrito paraguaio de Hernandarias, onde seguiu o procedimento para extradição no Diretório Geral de Migração, do Ministério do Interior do Paraguai.
Segundo a pasta paraguaia, o pedido de extradição de Bilão foi feito pelo Governo Federal do Brasil, que deseja que acusados brasileiros presos nos países vizinhos cumpram pena no Brasil. O ministro paraguaio Villamayor disse que a expulsão do acusado brasileiro foi decisão do próprio presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
A expulsão do possível líder do PCC acontece na mesma semana que as autoridades paraguaias também extraditaram outro suposto traficante que comanda facção criminosa brasileira. O primeiro foi o preso Marcelo Pinheiro, conhecido como Piloto, e apontado como uma das lideraças do Comando Vermelho. A extradição dele foi divulgada na última segunda-feira (19).