Seis presos apontados como líderes do PCC vão para presídio federal
Segundo promotor, Justiça deve determinar a transferência de um sétimo preso. Detentos são apontados como membros do 1º e 2º escalão da facção
São Paulo|Kaique Dalapola e Márcio Neves, do R7
A Justiça de São Paulo determinou a transferência de seis presos apontados como membros da liderança da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A decisão diz que eles devem ser encaminhados para presídio federal.
De acordo com o promotor de Justiça Lincoln Gakyia, responsável pela Operação Echelon, a Justiça determinou a transferência dos seis presos que estão no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), de Presidente Bernardes, e deve expedir o mandado para transferência de mais um suposto integrante da cúpula da facção.
Os presos foram apontados pela Operação Echelon como membros da cúpula de primeiro e segundo escalão do Primeiro Comando da Capital depois que o preso apontado como líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi para o Regime Disciplinar Diferenciado.
Após a operação, que foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, juntamente com a Polícia Civil, os sete presos também foram transferidos da Penitenciária de Presidente Venceslau para o RDD.
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Segundo o promotor Gakyia, ainda não se sabe para quais penitenciárias federais os presos serão transferidos. Ele disse que o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) deve definir o destino dos presos.
Transferidos
Dos sete presos apontados como "Sintonia Final dos Estados e Países", apenas Célio Marcelo da Silva, conhecido como Bin Laden, não teve o mandado de transferência decretado.
Os outros seis presos que devem ser transferidos são: Cláudio Barbará da Silva, conhecido apenas como Barbará; José de Arimatéia Pereira Faria Carvalho, o Pequeno; Cristiano Dias Gangi, o Crisão; Reginaldo do Nascimento, o Jatobá; Almir Rodrigues Ferreira, conhecido como Nenê do Simione; e Rogério Araújo Taschini, o Rogerinho.
As transferências foram determinadas individualmente, em decisões expedidas pelo juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, da 5ª Vara das Execuções Criminais.