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São Paulo ainda tem 74 mil imóveis sem luz após quase cinco dias de apagão

Distribuidora enfrenta pressão para restabelecer o serviço rapidamente, com risco de perder a concessão

São Paulo|Do R7

Funcionários da Enel realizando os reparos após os danos causados pela tempestade Reprodução/Enel/Divulgação

Atualmente, cerca de 74 mil clientes na Grande São Paulo continuam sem energia elétrica, sendo que, de acordo com a última atualização da Enel Distribuição São Paulo, 2,3 mil casos são de ocorrências registradas entre sexta-feira (11) e sábado (12). A companhia informou que suas equipes seguem trabalhando para restabelecer o serviço.

A tempestade, que trouxe ventos de até 108 km/h, deixou mais de 1,6 milhão de residências sem energia em seu pico. Segundo a Enel, os esforços têm sido intensos, tendo recebido reforços de equipes de outros grupos de distribuição de energia para atuarem na área de concessão da companhia. A Enel também mobilizou profissionais de suas distribuidoras do Chile, Itália, Espanha e Argentina, além de equipes do Rio de Janeiro e do Ceará, que chegaram no final de semana. Mesmo com os esforços, muitos bairros ainda permanecem afetados.

O Ministério de Minas e Energia deu à Enel, na segunda-feira, o prazo de três dias para resolver o apagão na cidade de São Paulo. A concessão da empresa italiana no estado corre o risco de ser cancelada. Com as críticas de consumidores e autoridades sobre a demora na restauração do serviço, a Enel está sob investigação por órgãos reguladores, que consideram o tempo de resposta abaixo do esperado e estudam medidas caso a situação não se resolva adequadamente.

Desde que assumiu o controle acionário da AES Eletropaulo, antiga distribuidora de energia de São Paulo, em 2018, a Enel foi multada sete vezes por questões envolvendo a qualidade do atendimento ao consumidor e do fornecimento de energia, descumprimento de fiscalização, além de questões técnicas e comerciais. Os dados são da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e englobam fiscalizações entre 2018 e 2023. As multas somam R$ 320 milhões, mas nem todas foram pagas.

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