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Supermercado rompe contrato com empresa de segurança após morte

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte em uma loja da rede Carrefour em Porto Alegre (RS)

Cidades|Do R7, com informações da Agência Estado

Após a morte de um homem negro espancado por um segurança e por um policial militar em uma loja da rede em Porto Alegre (RS), o Carrefour Brasil informou que rompeu o contrato com a empresa que contratava os seguranças envolvidos na morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, ocorrida na quinta-feira (19). A rede não revelou o nome da empresa prestadora de serviços.

A rede de supermercados disse ainda que toda a renda das lojas no país nesta sexta-feira (20) será revertida para projetos de combate ao racismo. Segundo a empresa, os recursos serão direcionados de acordo com a orientação de "entidades reconhecidas na área."

João Alberto Freitas, assassinado em supermercado
João Alberto Freitas, assassinado em supermercado João Alberto Freitas, assassinado em supermercado

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"Essa quantia, obviamente, não reduz a perda irreparável de uma vida, mas é um esforço para ajudar a evitar que isso se repita", afirma a empresa por meio de nota. Além disso, de acordo com o Grupo, todas as unidades abrirão duas horas mais tarde neste sábado (21). Segundo a varejista, o período será utilizado para "reforçar o cumprimento das normas de atuação" exigidas dos funcionários próprios e também das empresas terceirizadas que prestam serviços à companhia.

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Um desentendimento entre a vítima e os seguranças da unidade teria iniciado a confusão que acabou em morte. Ele teria feito "gestos agressivos" dentro do supermercado, a segurança teria sido chamada e teria conduzido João Alberto para o lado de fora, onde foi espancado e morto.

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O fato gerou manifestações intensas nas redes sociais, tanto por parte de autoridades e ex-autoridades quanto por parte de influenciadores e empresários. O Carrefour lidera os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter por conta do fato.

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