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Suspeita de envenenar mãe e filho teria aliciado menores e cometido estelionato, diz polícia

Delegado do caso, Carlos Alfama afirma que Amanda Partata, de 31 anos, tem 'personalidade extremamente voltada ao crime'

Cidades|Divino Rufino, da Record Goiás, e Gabrielle Pedro, do R7

Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, está presa preventivamente
Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, está presa preventivamente

Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, também é suspeita de aliciar menores. Segundo informação do delegado Carlos Alfama, ela atraía crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos para grupos sexuais em Itumbiara, Goiás.

"Ela tem personalidade extremamente voltada ao crime. Usava a tecnologia para forjar relacionamento afetivo com as vítimas. Forjou personalidade dócil e era dissimulada", disse Alfama, que investiga a morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e de sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 86.

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"Temos notícias de que ela forjou outras situações de gravidez. Há ainda denúncias de estelionato e de que ela atuou como estagiária de psicologia de uma escola, aliciando crianças de 10 a 16 anos para a prática de condutas sexuais e consumo de bebidas alcoólicas", continuou.

Além disso, Amanda teria se envolvido com casos de estelionato no Rio de Janeiro.


Segundo Alfama, a advogada forjou uma gravidez para manter o vínculo com o ex-namorado, Leonardo Filho, que é filho de Leonardo e neto de Luzia.

O ex-casal se conheceu há cinco meses e namorou por um mês e meio. De acordo com o advogado da família, Luis Gustavo Nicoli, Amanda procurou Leonardo Filho para informá-lo da suposta gravidez há pouco mais de um mês.

Os dois voltaram a conversar, mas não tinham nenhum relacionamento amoroso. A advogada voltou a frequentar a casa da família do ex por causa da suposta gravidez.

"Ana Paula [irmã de Leonardo Filho] disse que o irmão estava muito incomodado. Pediu para a ex se afastar e parar de visitar a casa dos pais, mas ela não respeitava", informou Alfama.

O delegado ressaltou que essa não foi a primeira vez que Amanda inventou estar grávida.

Inicialmente, a polícia informou que a advogada teria colocado veneno em um bolo de pote e oferecido o alimento a toda a família.

Agora, a linha de investigação é que ela teria envenenado um suco ou outros alimentos.

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