Suspeito de matar sobrinha-neta de Sarney tem prisão preventiva decretada
Cunhado da vítima esteve no apartamento dela com Mariana no dia de seu assassinato
Cidades|Do R7
![Juíza que decretou prisão considera que suspeito pode intimidar testemunbhas](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/2BABR4SAN5KEBJQRUTCX54CAQE.jpg?auth=e8668284989bd87f86b429b5a144ad5c709454211e80d6739d640e778eb34b31&width=460&height=305)
O suspeito de assassinar a sobrinha-neta do ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), Mariana Costa, teve a prisão preventiva decretada pela juíza Andrea Maia. De acordo com Andrea, o fato de o acusado, o empresário Lucas Porto, ter laços de parentesco com a vítima e proximidade com testemunhas "representa risco concreto de intimidá-las".
Assim, Porto permanecerá no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Ele continua negando ter cometido o assassinato e se recusa a fornecer dados, como o destino dado às roupas que usava quando entrou no apartamento da sobrinha-neta de Sarney pela primeira vez, de acordo com o secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela.
Portela afirmou que os Institutos Médico-Legal (IML), o de Criminalística e Medicina Legal (Icrim) e de Genética Forense trabalham na perícia técnica. “O exame de corpo de delito revelou marcas de ações criminosas contra a vítima. O conjunto de elementos periciais indicam que o Lucas Porto figura como o principal suspeito na morte de Mariana Costa”, disse o secretário de Segurança Pública do Maranhão.
Inquérito
De acordo com as investigações apresentadas pelo delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Lawrence Melo, Mariana chegou ao seu apartamento por volta das 15 horas deste domingo (13), acompanhada das duas filhas e de Porto, que é cunhado dela. Porto entrou no imóvel e permaneceu por cerca de 40 minutos.
Depois, ele desceu pelas escadas de forma rápida. Ao sair do prédio, fez uma ligação telefônica de cerca de oito minutos e depois foi embora. O empresário ainda retornou ao edifício depois, usando outra roupa, quando foi abordado pelos delegados, que já estavam de posse das imagens das câmeras de segurança. De acordo com relatos de parentes e amigos, Porto ainda foi ao hospital para onde Mariana foi levada. Ele ainda consolou a família.
Não foi a primeira prisão de Porto. O empresário foi acusado em 2007 de estelionato, porte ilegal de arma e falsa comunicação de crime. Na época, Porto foi preso em flagrante com uma pistola calibre 765. Ele teria forjado o roubo de automóveis para conseguir ressarcimento do seguro. A polícia não divulgou a possível motivação do crime.
O empresário continua negando ter cometido e vem se recusando a fornecer informações, como o destino dado às roupas que usava quando entrou no apartamento da vítima pela primeira vez, segundo informou o secretário de Segurança, Jefferson Portela, na tarde de segunda-feira, 14.
Portela explicou que tanto o Instituto Médico Legal (IML), o Instituto de Criminalística e Medicina Legal (Icrim) e o Instituto de Genética Forense estão trabalhando na perícia técnica. “O exame de corpo de delito revelou marcas de ações criminosas contra a vítima. O conjunto de elementos periciais indicam que o Lucas Porto figura como o principal suspeito na morte de Mariana Costa”, disse o secretário.