Taxistas fazem carreata após morte de colegas em Porto Alegre
Eles foram até a casa do governador do Estado exigir mais segurança nas barreiras policiais
Cidades|Do R7, com Correio do Povo
Após a morte de três taxistas na madrugada deste sábado (30), cerca de 60 motoristas realizaram uma carreata pelas ruas de Porto Alegre para reivindicar mais segurança. Condutores reuniram os veículos próximo ao Palácio da Polícia, na avenida Ipiranga, e chegaram a bloquear a via na esquina com a João Pessoa.
O destino final foi o Palácio Piratini, sede do governo do Estado. Os motoristas prenderam nos carros fitas pretas para simbolizar o luto pela execução dos colegas — mortos com tiros na cabeça.
Um grupo de taxistas já havia realizado protesto que terminou em frente à casa do governador Tarso Genro, no bairro Rio Branco. Líderes da categoria foram recebidos por Tarso e ouviram a promessa de mais rigor nas barreiras policiais pela capital.
— Eles sabem que vindo aqui serão atendidos, terão um diálogo direto comigo.
A primeira morte, confirmada pela polícia, foi de Cláudio Gomes, 59 anos, encontrado no bairro Mário Quintana, zona norte da capital.
Eduardo Ferreira Haas, 31 anos, foi encontrado morto na rua São Jerônimo, bairro IAPI. Ele ficava em um ponto na avenida Assis Brasil, em frente à Igreja São José. O veículo que ele conduzia foi abandonado na rua Mata Bacelar, no bairro Auxiliadora.
Edson Roberto Loureiro Borges, 50 anos, que atuava em uma empresa de tele-táxi, foi localizado na rua Dos Nautas, na Vila Ipiranga. O veículo foi abandonado na rua Bogotá, entre os bairros Jardim Lindóia e São Sebastião.
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